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Angry Birds

Quem diria que um jogo finlandês, lançado em 2009 para celulares e com uma temática tão simplista como a de pássaros tendo que derrubar caixas para salvarem outros pássaros, poderia alcançar 12 milhões de cópias vendidas na Apple Store e outros milhões para sistemas como o Android e Windows Phone, e mais surpreendente ainda foi saber que ‘Angry Birds’ iria para o cinema.

Por conta de tudo isso, dá para entender a escolha das produtoras Rovio Entertainment e Sony Pictures em fazer um roteiro extremamente simplista e deixá-lo o mais fiel possível ao game. É verdade também que, para os adultos, isso possa incomodar, principalmente no primeiro ato, onde as piadinhas e as gags demoram para engrenar – quase como se os diretores tivessem tentando entender o tom da comédia que iriam inserir.

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Já as crianças se deliciarão, até porque a textura de cores utilizadas por Clay Kaytis e Fergal Reilly é de encher os olhos e a preocupação no que diz respeito às personalidades dos protagonistas Red, Chuck e Bomba, para chegarem o mais próximo possível da versão jogável é visível – sem falar que a dublagem nacional, lotado de astros da TV e do Youtube, ajudam a harmonizar tudo isso.

Uma comunidade de pássaros que não voam vive na mais completa harmonia, com exceção de Red, um pássaro com grandes sobrancelhas e muito nervoso. Enquanto faz uma espécie de aula para controlar seus impulsos, ele, Bomba, Chuck e todas as outras aves se deparam com porcos que aparecem na ilha e transformam suas vidas. Porém, o trio se junta para tentar entender qual o plano que os visitantes estão tramando.

Como de costume, homenagens a astros da música (e a trilha sonora é ótima) e do cinema estampam os 90 minutos de projeção e ajudam ‘Angry Birds – O Filme’ a ser um entretenimento bacana para um final de semana, ainda mais para você que tem um filho ou uma filha. Não marcará a história do cinema e será esquecido em breve (a não ser que saia uma continuação), mas pelo menos, não se transformou na lástima que esperava que fosse.

Assista em Hortolândia no CineSystem

Por Éder de Oliveira
www.cinemaepipoca.com.br

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