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Critica: KINGSMAN – AGENTE SECRETO

Mais do mesmo, com uma pitada de quero mais!

Caso você tenha gostado dos dois filmes de ‘Kick-Ass’, irá adorar este novo projeto de Matthew Vaugh, pois o diretor continua com uma assinatura poderosa em seus enquadramentos, sem contar o casting, com astros do calibre de Colin Firth, Samuel L. Jackson e Michael Caine.

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‘Kingsman – Agente Secreto’ é uma incrível homenagem ao gênero espionagem, com vilões prontos para dominar o mundo com planos malucos e gadgets tão bacanas que farão os nerds salivarem. Para quem nunca imaginou Colin Firth descendo a porrada em alguém, é uma excelente oportunidade, pois ele e seu guarda-chuva lotado de surpresas, só não fazem chover, com o perdão do trocadilho.

Existem várias linhas narrativas sendo expostas durante os 129 minutos, e mesmo que o corte final seja um pouco longo, tudo é bem dosado – a presença feminina não só como a ‘dama em perigo’, o jogo de poder dentro da agência, as provas para os novatos. A violência, quase como uma base para o humor negro, e o protagonista Taron Egerton, muito bem escorado nos experientes companheiros de cena, ganham nossa apatia rapidamente.

Quando era um bebê, Eggsy perdeu o pai e recebeu de um estranho uma espécie de amuleto. Anos após isso, o jovem vira um delinquente e ao ser preso, entra em contato com Harry. O agente apresenta a Kingsman e Eggsy se reúne com outros recrutas para conseguir uma vaga de trabalho. Por outro lado, todos unirão forças contra o maléfico Valentin.

O desprendimento em relação aos personagens é bastante corajoso no cinema de Vaugh, e certos diálogos sobre o McDonalds ou Jack Bauer, é um suspiro de novidade fora de Hollywood. Para os nostálgicos, a presença de Mark Hamill, o Luke Skywlaker da trilogia antiga de ‘Star Wars’, é um prato cheio. Espero, ansiosamente, pela continuação.

Por: Eder de Oliveira
www.cinemaepipoca.info

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