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X-MEN: APOCALYPSE

As duas trilogias de X-Men tem muitas coisas em comum do que podíamos imaginar, pois tanto ‘X-Men – O Filme’ quanto ‘X-Men: Primeira Classe’ foram ótimas inícios, suas sequências aumentaram e melhoraram o universo e os terceiros episódios deixaram a desejar, mas vamos falar melhor disso aqui neste texto.

Desde o primeiro trailer de ‘X-Men Apocalypse’ senti que a profusão de efeitos especiais poderia ser um problema, e foi. Mas nada disso me prepararia para um vilão com uma motivação tão batida quanto o domínio e a purifição do mundo, além de uma maquiagem que parece ter sido tirada dos Tokusatsus japoneses (quem via Changeman ou Power Rangers, saberá do que estou falando).

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Se o primeiro ato diverte, com uma rápida explicação de como Apocalypse foi aprisionado e pela bela ambientação nos anos 80, juntamente com o reinício das atividades na mansão do Professor Xavier, não podemos dizer o mesmo do restante, que é uma repetição dos acontecimentos anteriores – sem contar o cansativo corte final de 142 minutos.

Bryan Singer joga um sem número de mutantes para lutar, não equilibra bem o tempo de cada um e, praticamente joga personagens como Tempestade, Psylocke e Anjo, sem grandes explicações. E por que colocar Mística como protagonista e deixar Xavier e Magneto como reles coadjuvantes? A resposta está na nova queridinha de Hollywood Jennifer Lawrence e mesmo com bons momentos, a mutante não tem a carga necessária para segurar, sozinha, a aventura, e sua eterna relutância em tornar-se uma líder já irritou o espectador.

O primeiro mutante, chamado En Sabah Nur, que acumulou diversos poderes de outros mutantes, volta a vida e deseja purificar a Terra, garantindo sua supremacia e exterminando a humanidade. Juntamente com quatro Cavaleiros lutará contra os X-Men, comandados por Charles Xavier e Raven.

Michael Fassbender e seu Magneto teria um arco dramático extremamente denso, pena que é sufocado pelo genérico Apocalypse. Por fim, Noturno, Jean Grey, Ciclope e Mercúrio são destaques, mesmo que, para um projeto deste tamanho, esperava-se muito mais. Quem sabe da próxima vez.

Assista em Hortolândia no CineSystem

Por Éder de Oliveira
www.cinemaepipoca.com.br

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