Campinas

Carteiros de Campinas e região entram em greve por reajuste salarial

Publicado

11 anos ago

18 de setembro de 2013

Funcionários reivindicam reajuste de 8%, convênio médico e segurança.
Categoria discute nesta quarta-feira se fará passeata pela cidade.

agencias dos correios região central de campinas

Agência dos Correios na região central de Campinas

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Os funcionários do centro de distribuição dos Correios das cidades da região de Campinas (SP) entraram em greve após assembleia realizada na noite de terça-feira (17). De acordo com o sindicato que representa a categoria, os trabalhadores não aceitaram a proposta de 5,27% de reajuste salarial e a mudança no plano de saúde.

Segundo o presidente do sindicato dos Correios em Campinas, José Ivaldo, os funcionários reivindicam a permanência do atual plano de saúde e a realização das entregas das correspondências apenas no período da manhã e da tarde, por mais segurança. Além disso, a categoria fixou o pedido de reajuste em 8%. Ivaldo afirmou ainda que as agências dos Correios estão abertas e que a greve afeta exclusivamente os carteiros, mas não soube informar o número de adesão à greve e o número de correspondências não entregues.

Ainda de acordo com o presidente, os trabalhadores agendaram uma reunião em frente a agência dos Correios na Avenida Francisco Glicério, no Centro de Campinas, às 15h, para decidir se farão uma passeata pelas ruas da cidade. “Vamos decidir as diretrizes da greve, mas não temos previsão de retorno até que nossas reivindicações sejam aceitas”, disse.

Segundo o sindicato, a greve atinge pelo menos 83 cidades do estado de São Paulo, incluindo Campinas (SP), Valinhos (SP), Vinhedo (SP), Sumaré (SP), Americana (SP), Hortolândia (SP), Nova Odessa (SP), Santa Bárbara D’Oeste (SP), Piracicaba (SP), Limeira (SP), Jundiai (SP), Bragança Paulista (SP) e Atibaia (SP).

Em nota à imprensa, os Correios informaram que a empresa tentou negociar, mas os trabalhadores não aceitaram fazer acordo. Além disso, a empresa divulgou que não possui um número de quantos funcionários estão parados e do efetivo total, além dos prejuízos para a população nas primeiras horas desta quarta-feira.

Fonte: G1/Campinas e Região