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Calorão bota região em estado de atenção

sol-calor

Está difícil refrescar a cuca. Desde 1956, quando o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) iniciou as medições de temperaturas na cidade, os campineiros não sofreram com um calorão desse tipo no ínício de fevereiro. Nos primeiros dias do mês, Campinas registrou as temperaturas máxima e mínima mais altas da história (veja texto ao lado). E o calorão já deixa consequências. Com a baixa vazão do Rio Atibaia, aliada à pouca expectativa
de chuva para o mês, o prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), antecipou, de julho para fevereiro, as restrições para o uso de água tratada na cidade. Quem for flagrado desperdiçando será multado em até 3 vezes o valor da última conta. Por outro lado, a Sanasa vai estudar uma forma de premiar quem economizar a água.
Quem trampa debaixo de sol faz de tudo pra se proteger. O varredor de rua João Carlos Teodoro da Silva disse que nunca tinha passado tanto calor. “A gente usa protetor solar, boné, blusa de manga, luva, bota e bebe muita água”, disse. Já o ajudante de obra José Adaílton Oliveira, que trabalha numa rodovia, leva um protetor de pano especial para o pescoço. “A empresa oferece tudo, mas eu decidi trazer esse pano pra proteger mais. É melhor passar calor do que se queimar”, falou.

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TEMPERATURA INFERNAL

No último sábado, 1o dia do mês, os termômetros do IAC, na fazenda Santa Elisa, no bairro Vila  Nova, registraram uma temperatura máxima de 35,3oC. A máxima mais alta registrada em fevereiro anteriormente foi em 1956, quando a temperatura chegou  a 35,2oC. Com os termômetros marcando 24,2oC, a madrugada de  ontem foi a mais quente dos últimos oito anos. O recorde de mínima anterior  havia sido registrado em 1999, quando os termômetros atingiram 18,6oC.

FONTE: Jornal Já

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