Os investigadores da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes de Campinas identificaram na última segunda-feira mais uma casa do traficante Valdecir Vieira da Costa, conhecido como Baiano, preso no dia 14 de junho na Operação Ferrari, organizada pela Policia Federal. Baiano é acusado de tráfico internacional.

Avaliado em R$ 1 milhão, o imóvel fica em um condomínio de alto padrão em Hortolândia e estava em nome de “laranjas”, o que possibilitava a locação sem suspeitas.

No dia 29 de junho, a Dise apreendeu um helicóptero da marca Agusta, avaliado em R$ 3 milhões, que segundo a polícia também pertencia ao traficante.

Baiano foi preso pela PF em uma outra casa em condomínio de luxo em Hortolândia. Ele é apontado como um dos chefes de uma quadrilha especializada em tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Eles eram responsáveis pela coordenação do transporte da droga da quadrilha, especialmente cocaína.

Mais imóveis

A polícia descobriu outros oito imóveis no nome do traficante, todos com valores acima de R$ 1 milhão. Um deles, uma cobertura no Guarujá, no valor de R$ 2 milhões, foi negociada como entrada no helicóptero. Os imóveis, a maioria estão vazios e outros locados, ficam nas cidades de Indaiatuba, Itupeva, Hortolândia, Nazaré Paulista e Guarujá. Todos adquiridos com dinheiro proveniente do tráfico de drogas, além de postos de combustíveis, do traficante, localizados nos municípios de Hortolândia e Itupeva. Segundo as investigações, Baiano levava uma vida de ostentação, comprava mansões, barcos e carros de luxo.

Ele era classificado pela polícia como um dos principais traficantes da região de Campinas. Promovia o tráfico de pasta base e de cocaína, para outros estados da região Norte e Nordeste, além de atuar no tráfico internacional. De acordo com a investigação, ele fazia mensalmente viagens ao Paraguai.

Ele foi preso pela Polícia Federal, no começo do mês passado, durante a Operação Ferrari, onde foram presos dezenas de suspeitos relacionados com o tráfico internacional de drogas.

Vários nomes de colaboradores no sistema de ocultação de bens e lavagem de dinheiro movimentados por Baiano estão sendo investigados pela Dise e todo conteúdo compartilhado com Policiais Federais de Londrina, de onde partiram as primeiras prisões.

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