Policial

Quadrilha fortemente armada mantém família refém por 24h

A família de um vigilante, de 39 anos,  de uma empresa de transporte de valores foi sequestrada na noite de domingo, em Campinas, e foi mantida refém por aproximadamente 24h, em uma chácara no bairro Recreio 2.000, em Hortolândia. Durante a ação criminosa, os marginais fotografaram a família, sob a mira de fuzis. Dois adolescentes, um de 13 e outro de 16 anos, duas crianças, uma de oito e outra de um ano, além da esposa do vigilante ficaram presas no cativeiro. Um dos integrantes da quadrilha, o ajudante Mateus de Souza Dias, de 23 anos, foi preso em flagrante.

Segundo policiais da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Campinas, por volta das 20h de domingo, o vigilante foi abordado pela quadrilha e, junto à família, foi sequestrado e levado para uma chácara, em Hortolândia. Os marginais usavam fuzis e pistolas e vestiam roupas parecidas com o uniforme da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

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Os marginais usaram o mesmo modus operandis já conhecido pela Polícia Civil, instruíram a vítima a ir trabalhar normalmente, porém, levaria um aparelho celular onde se comunicaria com os criminosos, facilitando o roubo dos malotes de dinheiro. Os bandidos ainda alertaram a vítima que, caso ele não facilitasse o crime, a família morreria.

O vigilante foi obrigado a deixar a família sob o poder dos criminosos e foi trabalhar normalmente. Porém, colegas de trabalho perceberam que a vítima estava extremamente nervosa e portando um aparelho a mais.

Os companheiros de trabalho desconfiaram e perguntaram ao vigilante o que estava acontecendo, momento em que ele acabou revelando o sequestro. De imediato, a polícia foi acionada.

 

CATIVEIRO

A Polícia Civil seguiu as informações dadas pelo vigilante e foram até o local, na Rua Atanásio Gigo, no bairro Recreio 2.000, em Hortolândia. Entretanto, após chegar na chácara, os agentes foram informados que a família já havia sido libertada.

O aparelho celular entregue pelos bandidos à vítima estava com imagens tiradas pelos bandidos no cativeiro, evidenciando a chácara como o local do crime. Um dos homens das fotos foi identificado também pelo dono da chácara, que afirmou ter sido o homem que alugou o imóvel. Ele foi encontrado e preso por extorsão mediante sequestro, sendo levado para o CDP (Centro de Detenção provisória) de Hortolândia.

O caso continuará sendo apurado pela DIG. Nenhum outro envolvido no crime foi preso. O indiciado já havia cumprido pena pelo mesmo crime.

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