Coluna

Idolatre a dúvida

 O que seria questionar num país que preza a educação e o que se determina correto. Um país que preza a forma educada de viver em sociedade e precária nas condições para educação desses seus filhos.
  
A população no geral sempre esteve engessada no pensamento de que, o governo sendo supostamente superior instala a forma correta de viver, e claro que isso está imposto, e não há razões para questionamentos certo? A forma correta de viver e ter uma vida digna é a forma que eles deixam que seja passadas na TV. 
Sim, o que assistimos é controlado pelo Estado.
Não percebem o quanto a elite é triste e tem cara de merda. Felizmente a geração dos tempos de hoje mesmo que subordinada pela avançada tecnologia na ponta dos dedos, consegue identificar a falta de conteúdo existente nas programações televisivas e se adepta aos canais na internet para se sentirem menos burros, mesmo que em redes sociais deixam a maior parte de seu tempo.
A dúvida traz força para a busca das respostas. Lembrem-se que não existe verdade ruim e não existe nenhuma ação que não tenha fundamento político. 
Quando questionamos seja a forma como vivemos, o local que escolhemos, os amigos que fizemos, o governo que elegemos, a família que temos, faz com que busquemos o conhecimento fundamental para sermos pensadores.
 
Buscar o “porque” das coisas e não apenas usufruí-las como se não tivesse um motivo real para que existam, nos torna críticos e passamos longe das imposições políticas. Analisar os dois lados que possam existir numa discussão, e não apenas o lado que convém, ou que a igreja determina. Sair do senso comum e trazer a dúvida para si mesmo.
 
Sua crença não o impede de entender o mesmo assunto visando caminhos opostos. Pode-se não concordar com nenhuma palavra que disseres, mas precisamos defender o direito de dizê-las.
 
Seja chato, indague, pergunte, questione e coloque na parede. O interessante desse tipo de
“crueldade” para com o outro é conseguir algum tipo de reação. Provoque para tirar das pessoas o que elas não conseguem mais dizer.
 
Essa falta de interesse de sermos verdadeiros surge das condições impostas pelo que chamamos de sociedade que é levemente colocada pelos que se acham superiores ao resto da população.
Não se tem o interesse de compartilhar o conhecimento, mas de abusar dele perante a demanda ignorante influenciada pelo que se assiste na TV.
 
Desde cedo trocamos nossas raízes por esse modo artificial de se viver. Ninguém questiona mais nada, os donos do poder agora contam sua piada, onde só eles acham graça abandonando o povo na desgraça. Vidrados na TV, perdendo o tempo em vão.
  
Já que ela invade a vida das pessoas, precisava ter o dever de fazer de nossas vidas melhores. Levar cultura, educação, debates, temas de utilidade pública e afins. Isso não é utopia, é algo possível. Precisamos “desensinar” as pessoas de que entretenimento é o legal e que debates são apenas para pessoas fora do normal.  
 
Indignai-vos!
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