Economia
Sobreviva ao Dia das Crianças com educação financeira
O Dia das Crianças está entre as datas mais importantes para o comércio. Se para os pequenos é oportunidade de ver um pedido atendido, para os pais este momento pode ser muito delicado.
Com certeza a ação de presentear é legal e faz parte do jogo, mas, porque além dos presentes físicos não inserir na data conceitos de educação financeira e sustentabilidade para crianças? Isso pode ser mais simples do que se pensa e, o principal, uma coisa não é impeditiva da outra.
Assim é importante que os pais, antes de tudo, chamem as crianças para uma conversa e que nela expliquem que os presentes que receberão terão um custo, é interessante que mostre para os pequenos que este é um projeto de consumo e que este deve ser feito de forma consciente e de forma planejada.
Também é importante sair um pouco do senso comum, por que não iniciar na data uma brincadeira de poupar para que possa realizar três pequenos sonhos com prazos diferentes, um de curto (um mês), um de médio (até seis meses) e um de longo (até um ano). Pode ter certeza que os retornos serão muito positivos no futuro dos filhos.
Fora isso, como é impossível resistir à chance de fazer um agrado aos filhos, preparei algumas orientações para os pais presenteá-los e ainda aproveitarem a data para ensiná-los a lidar com dinheiro:
1) É preciso, antes de sair comprando presentes para o Dia da Crianças, respeitar o padrão de vida da família, agregar este momento de presentear a criança a real necessidade da mesma.
2) Procure presentear a criança com produtos que ela realmente deseja e que agregue valor. Cuidado com os presentes que necessitam de manutenção, como é o caso de pilhas, baterias, filmes, atualizações. Algumas vezes a manutenção custará mais que o próprio presente.
3) Saiba tudo sobre o produto que irá adquirir, sua descrição correta é um dos requisitos importantes na hora de pesquisar preços. Primeiro pesquisar na Internet, depois em pelo menos três lojas presenciais, lembrando que é preciso ter tempo e paciência na hora da compra.
4) Ao entrar em uma loja para comprar é preciso perguntar pelo nome do vendedor e gerente, ser cordial, alegre, procurar elogiar aquela loja e o vendedor. Todos gostam de ser elogiados e com isso a possibilidade de descontos são maiores.
5) Junto com o presente da criança, procure também dar materiais relacionados com a educação financeira, é importante que a criança adquira esses conhecimentos.
6) Tenha certeza que ao comprar o presente não faltará dinheiro para suas verdadeiras necessidades, como educação, saúde, qualidade de vida. Reflita sobre isso!
7) As crianças e jovens são estimulados ao consumo cada vez mais cedo e, logo percebem o poder do dinheiro na hora de comprar as coisas, o ideal é conscientizá-los, já a partir dos três anos de idade, sobre como usar o dinheiro com responsabilidade e a Dia das Crianças é a melhor data para isso, pois, a criança sabe que é o pai que está dando o presente e assim a conversa pode ser mais aberta;
8) A abordagem deve ser de forma lúdica e com foco na realização de sonhos e não no consumo em si, para que a aquisição de um bem tenha significado e aconteça por meio de reflexão, entre outros aspectos;
9) Evite se endividar para comprar presentes, busque opções dentro de sua realidade, lembrando que parcelamento também é uma forma de dívida. Se for inevitável, tenha certeza de que cabe no orçamento;
10) Comece a poupar desde já para comprar os presentes que pretende dar em outras datas comemorativas, o grande problema das famílias é a falta de planejamento.
11) Use cofrinhos com o nome de cada objeto de desejo da criança. Mostre que é preciso guardar dinheiro por um temo e que, dependendo do custo de cada desejo, tem de guardar mais ou menos dinheiro, durante um tempo maior ou menor.
12) Com as crianças maiores, procure negociar, sem nunca desmerecer o sonho deles. Faça perceberem que sonhar é saudável, mas nada cai do céu.
Com estas orientações apresentadas só me resta desejar um feliz Dia das Crianças com muita saúde física, espiritual e, logicamente, financeira.
Reinaldo Domingos é educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP, autor do best-seller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.
Economia
Rendimento domiciliar cresceu no Brasil segundo IBGE: confira dados
O rendimento domiciliar, em relação à médio mensal per capita no Brasil atingiu o valor recorde de R$ 1.848 em 2023, de acordo com dados divulgados hoje (19), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse montante representa um aumento significativo de 11,5% em relação ao ano anterior, quando o valor médio era de R$ 1.658. Esse é o maior valor já registrado no país desde o início da série histórica.
Esses números foram revelados em uma edição especial da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), que analisa o rendimento de todas as fontes de renda dos brasileiros. Isso inclui não apenas o dinheiro obtido por meio do trabalho, mas também aposentadorias, pensões, programas sociais, rendimentos de aplicações financeiras, aluguéis e bolsas de estudo, entre outros.
Mais detalhes sobre os dados de rendimento domiciliar no Brasil
Segundo o IBGE, em 2023, o Brasil tinha uma população de 215,6 milhões de habitantes, dos quais 140 milhões tinham algum tipo de rendimento. Isso representa 64,9% da população, a maior proporção já registrada desde o início da pesquisa em 2012.
Em comparação, em 2022, esse percentual era de 62,6%. Durante o auge da pandemia, em 2021, a proporção era de 59,8%, o mesmo nível registrado em 2012, quando a pesquisa teve início.
Economia
Bolsa de Valores Flutua Antes de Coletiva de Haddad e Campos Neto – Cobertura CNN Brasil
A bolsa de valores brasileira Ibovespa apresentou uma leve queda hoje, continuando uma tendência de baixa, apesar de altas modestas observadas em Nova Iorque. Enquanto isso, o dólar viu uma ascensão, sendo negociado a R$ 5,26. Este cenário ocorre em um momento de cautela entre investidores, aguardando a coletiva de imprensa com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Os setores de varejo e serviços foram os mais afetados, liderando as perdas na bolsa. Entre os destaques negativos estão a Locadora, que despencou mais de 4%, e nomes conhecidos como CVC Brasil, Casas Bahia e Lojas Henn. Estas movimentações do mercado são influenciadas também pela situação econômica nos Estados Unidos, especialmente as políticas de juros que são uma constante preocupação para o mercado financeiro global.
Além disso, os olhos também estão voltados para a China, após divulgação de dados econômicos que superaram as expectativas dos analistas. O PIB chinês do primeiro trimestre indicou uma economia que, apesar de desafios significativos no setor imobiliário, tem mostrado força na exportação e produção industrial devido à demanda externa.
Finalmente, uma nova regulação foi introduzida pelo Ministério da Fazenda sobre as apostas online. Segundo a normativa, não será mais permitido o uso de cartões de crédito para este tipo de transação, visando desencorajar o endividamento das famílias brasileiras. As apostas agora só podem ser realizadas por meio de PIX, TED, cartões de débito ou pré-pagos.
Para mais informações sobre as movimentações econômicas do dia e outras notícias, a CNN Brasil continua a oferecer cobertura completa em seus diversos canais de comunicação.
Esta análise é baseada nas informações fornecidas pela terceira edição do dia do CNN Mercado e outras fontes dentro do mesmo segmento.
Economia
R$ 1 mil na poupança, quanto rende hoje em dia?
Nessa semana o Comitê de Política Monetária (Copom) divulgou detalhes sobre a taxa Selic, com a redução de 0,50 ponto percentual, passou de 11,25% para 10,75% ao ano, segundo o Banco Central.
Mas e se colocarmos R$ 1 mil na poupança, atualmente, qual será o rendimento ao longo de um ano? O site Money Times realizou essa simulação e nos trouxe detalhes interessantes.
R$ 1 mil na poupança, quanto rende hoje em dia?
Os especialistas fizeram as contas não só da Poupança, mas também do Tesouro Selic, do Tesouro IPCA e do CDB e consideraram:
- uma taxa anual de 3,45% no IPCA,
- 10,65% no CDI,
- 10,50% no juro nominal do Tesouro Prefixado, e
- um juro real do Tesouro IPCA+ de 5,50%
- Poupança: Atualmente rende 6,17% ao ano mais a Taxa Referencial (TR). Então, após 12 meses você terá R$ 1.074,71.
- Tesouro Selic: Com a Selic em 10,75% ao ano, haverá um saldo final líquido de R$ 1.086,47.
- Tesouro IPCA: O valor final será de R$ 1.071,66.
- CDB (com rentabilidade de 100% do CDI): Sendo o mais rentável, entre todos da lista, o CDB mostrará um saldo final de R$ 1.087,86.
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