Saúde & Beleza

Treinar em jejum, vale o sacrifício?!

Na constante luta contra o sobrepeso, surgem alternativas para auxiliar esse processo. O aeróbio em Jejum (AEJ) tem sido bastante utilizado, mas será que o mesmo é eficaz? O estudo de Gilen (2013) compara o efeito de 6 semanas de treinamento intervalado de alta intensidade, o famoso HIIT em duas condições: um grupo em jejum e outro alimentado.

Ao final do estudo, os autores concluíram que o HIIT melhora a composição corporal e esquelética, além da melhora na capacidade oxidativa, ou seja, ambos os grupos reduziram gordura, aumentaram massa magra e a capacidade para queimar gordura, mas, ao comparar os resultados entre os grupos sabe qual a diferença entre eles? NENHUMA! É isso mesmo, o estudo não encontrou diferenças na perda de peso entre os grupos jejum ou alimentado, e ainda, o grupo alimentado conseguiu maior diminuição na massa gorda do que o grupo em jejum.

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O próprio autor diz: é a intensidade do treino que favorece a redução de gordura, não o estado alimentar, assim, será que vale a pena o sacrifício de acordar cedo, ficar com fome e ainda treinar nesse estado? Parece que não.

Esp. Marcelo Soares Albuquerque – CREF 071030 G-SP Personal Trainer e Especialista em Bioquímica, Fisiologia, Nutrição e Treinamento Desportivo pela UNICAMP.

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