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CORRENTE DO MAL

Jay, assim como tantas adolescentes, deseja encontrar o homem perfeito para perder a virgindade. Hugh é seu novo namorado e numa noite, os dois vão para um local deserto e transam. É neste momento que o espectador tem a noção do que ‘Corrente do Mal’ realmente se trata.

Há homenagens aos terrores dos anos 60, 70 e 80 desde a primeira tomada, sem contar a utilização de takes sequenciais que lembram um jovem Sam Raimi em seu primeiro trabalho, intitulado ‘Evil Dead’. O desconhecido diretor David Robert Mitchell impõe um suspense crescente e mesmo resvalando em clichês básicos, tem a seu favor a trupe de protagonistas muito bem escolhidas para cada papel.

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Os fantasmas são a personificação da sociedade, que não sabe falar abertamente sobre relação sexual (e, porque não, sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis) e, não satisfeita em apenas guardar suas opiniões para si, julgam quem tem este tipo de ‘conduta errada’. Esta descoberta, portanto, pode ser mais traumática do que deveria, porém, o roteiro acaba não esmiuçando isso tão bem quanto poderia.

‘Corrente do Mal’ foi um tanto superestimado nos festivais ao redor do mundo, mas vale a conferida, principalmente para os nostálgicos de plantão. Em certo diálogo um dos personagens comenta: “Eles andam devagar, mas sempre nos alcançam”, como uma clara alusão a Jason, e por mais vagaroso que pareça, a produção vem ganhando fãs pelo mundo, tanto que já conseguiu sinal verde para uma desnecessária continuação.

Por Éder de Oliveira
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