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Tomb Raider: A Origem (6,5)

Tomb Raider: A Origem é melhor que os anteriores? Sim. Alicia Vikander consegue agradar mais que Angelina Jolie como Lara Croft? Sim! O tom de aventura é mais parecido com os games? Sim! O diretor Roar Uthaug respeita os fãs da franquia? Sim! Então estamos diante de uma obra prima? Não! Pois, cá entre nós, não seria tão difícil este novo projeto ter mais pontos positivos que aquele lançado em 2001!

Com diversos easter eggs e uma Lara Croft bem menos ‘fodona’, o espectador é apresentado a uma heroína que está a viver esta vida lotada de perigos e aventuras. Alicia Vikander tem muita presença e um misto de fragilidade e perspicácia que me agradou. As cenas de ação e as coreografias de luta não deixam a desejar, mas ficam desequilibradas pois num primeiro momento ela parece não saber lidar com aquilo que está acontecendo e, logo depois, dá saltos grandiosos para se salvar. Mas existem outros problemas piores que este.

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A relação entre ela e seu pai é patética e um gesto específico – que é repetido diversas vezes – quase me fez sair da sessão. Além disso, ao invés de mostrar em cenas convincentes o quanto Lara é inteligente, eles decidem inserir isso nas falas de cada coadjuvante e na terceira vez, nós já havíamos entendido o recado.

É uma girl power de respeito, que não precisa da ajuda de ninguém – seus companheiros em cena mais atrapalham do que ajudam – e que poderia derrotar aquele vilão num piscar de olhos. Tomb Raider: A Origem conseguirá se pagar, e isso já é louvável. Mas fica a dúvida se terá forças para ganhar uma sequência.

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Por Éder de Oliveira
Jornalista e criador do site www.cinemaepipoca.com.br

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