Economia
Vinhos, uísques e até a cachaça terão reajustes
Para ajudar a tapar o rombo previsto no Orçamento de 2016, estimado em R$ 30,5 bilhões, o governo vai dar uma mexida geral em uma série de benefícios fiscais que vinha mantendo até agora, além de elevar taxas e impostos. Para o consumidor, isso significará, entre outras coisas, pagar mais caro por produtos de informática (como notebooks e smartphones) e por bebidas, entre outros.
Uma das medidas anunciadas nesta terça-feira (1º) deixou preocupados os empresários do setor de bebidas. A Tabela de Incidência do Imposto de Produtos Industrializados (IPI) sobre as chamadas “bebidas quentes” – que incluem vinho, espumantes, uísque, vodca, gim, cachaça e licor, entre outros destilados – foi alterada.
Em Campinas, comerciantes afirmaram que o aumento do imposto diminui a margem de negociação com os fornecedores e que quem vai pagar a conta é o consumidor.
As novas alíquotas vão variar de 10% (para espumantes, por exemplo) até 30% (caso dos uísques e vodcas). As novas alíquotas passam a valer a partir de 1º de dezembro.
O empresário José Lúcio Natali, dono de uma distribuidora de vinhos no bairro Gramado, em Campinas, atende tanto o consumidor final quanto restaurantes. Em ambos os casos, prevê, a alta nos preços vai provocar uma mudança de hábitos, com a substituição por rótulos de menor valor. “Ainda não sabemos o quanto vai ficar mais caro porque entre o anúncio e a implantação ainda falta muita informação”, afirmou.
A situação não é muito diferente com relação à cachaça, diz a também empresária Giuliana Wolf. Ela comanda um clube de assinatura de cachaças artesanais pela internet – o interessado paga um preço fixo de R$ 59,90 e recebe todos os meses uma seleção de duas garrafas de 300 ml. A bebida é negociada diretamente com os produtores – que serão pressionados com a medida. “Vai ficar mais difícil, porque o custo do produtor aumenta”, diz Giuliana. A princípio, a empresa deve segurar a margem de lucro para não onerar o consumidor. “Nesse momento, não estamos pensando em aumentar preços. Vamos esperar para ver como o produtor vai reagir”.
Na avaliação do professor da Faculdade de Ciências Econômicas da PUC-Campinas, Roberto Brito de Carvalho, a elevação de qualquer imposto é impopular, mas foi bem decidida pelo governo federal neste caso.
“Entre uma garrafa de cachaça e um medicamento, é preferível que se aumente a garrafa de cachaça. É uma decisão menos conflitante com o interesse público”, avaliou.
AS NOVA ALÍQUOTAS DAS BEBIDAS
– Vinhos espumantes/espumosos: 10%
– Vinhos: 20%
– Aguardentes de vinho ou de bagaço de uva: 30%
– Uísques: 30%
– Rum e outras aguardentes provenientes da destilação, após fermentação de produtos da cana-de-açúcar: 30%
– Gim e genebra: 30%
– Vodca: 30%
Economia
Dólar ascende com inflação americana em foco
A economia global tem seus olhos voltados para os Estados Unidos, especialmente na véspera da revelação de novos dados sobre a inflação americana, um fator que conduziu à leve ascensão do dólar, encerrando o dia a R$ 5,16. Com a inflação dos EUA excedendo as expectativas no primeiro trimestre, crescem as incertezas quanto ao timing e magnitude dos cortes de juros. Este cenário de expectativa reflete diretamente no comportamento dos investidores, que optaram pela prudência, resultando em um fechamento sem vigor no Ibovespa, que terminou o dia no vermelho.
A atenção se intensifica com a proximidade da divulgação do índice PCE, que mede a inflação mensal, configurando-se como o dado mais aguardado da semana. Dependendo dos resultados, esse indicador poderá consolidar perspectivas tanto pessimistas quanto otimistas no mercado financeiro.
No cenário nacional, destaque para a Petrobras que, após aprovação do pagamento de metade dos dividendos extraordinários de 2021, viu suas ações subirem mais de 2%. A reeleição de Pietro Mendes para a presidência do Conselho da estatal também foi bem recebida pelo mercado.
Paralelamente, a reforma tributária brasileira promete alterações significativas, incluindo benefícios para o consumo de carnes nobres e incentivos fiscais para famílias de baixa renda, além de um sorteio que distribuirá prêmios milionários a quem solicitar a nova nota fiscal eletrônica, visando aumentar a formalização das vendas e, consequentemente, a arrecadação governamental.
Economia
Arrecadação Federal de março atinge nível recorde desde 2000
A arrecadação federal em março alcançou a cifra inédita de R$ 190,61 bilhões, conforme divulgado pelo Ministério da Fazenda. Este montante representa o maior total para o mês em mais de duas décadas, evidenciando um aumento de 7,22% em relação ao mesmo período do ano anterior. Tal crescimento sustentado mostra a robustez da coleta de impostos e contribuições no atual cenário econômico.
De acordo com matéria da Agência Brasil de Notícias, a arrecadação de janeiro a março somou R$ 657,76 bilhões, um incremento real de 8,36%. Este valor é fruto principalmente da reintrodução da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis e novas políticas tributárias envolvendo fundos de investimento, conforme estabelecido na recente legislação.
O desempenho destacado também inclui uma arrecadação significativa de PIS/Pasep e Cofins, que só em março foi de R$ 40,92 bilhões, marcando um aumento de 20,63%. Este resultado é atribuído ao crescimento nas vendas de combustíveis e ao aumento no volume de serviços e vendas no país, de acordo com dados do IBGE.
Além disso, a Receita Previdenciária e o Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre rendimentos de capital também mostraram números expressivos. O IRRF, particularmente, teve um aumento de 40,44% no trimestre, impulsionado pela arrecadação proveniente de fundos de investimento.
Economia
Rendimento domiciliar cresceu no Brasil segundo IBGE: confira dados
O rendimento domiciliar, em relação à médio mensal per capita no Brasil atingiu o valor recorde de R$ 1.848 em 2023, de acordo com dados divulgados hoje (19), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse montante representa um aumento significativo de 11,5% em relação ao ano anterior, quando o valor médio era de R$ 1.658. Esse é o maior valor já registrado no país desde o início da série histórica.
Esses números foram revelados em uma edição especial da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), que analisa o rendimento de todas as fontes de renda dos brasileiros. Isso inclui não apenas o dinheiro obtido por meio do trabalho, mas também aposentadorias, pensões, programas sociais, rendimentos de aplicações financeiras, aluguéis e bolsas de estudo, entre outros.
Mais detalhes sobre os dados de rendimento domiciliar no Brasil
Segundo o IBGE, em 2023, o Brasil tinha uma população de 215,6 milhões de habitantes, dos quais 140 milhões tinham algum tipo de rendimento. Isso representa 64,9% da população, a maior proporção já registrada desde o início da pesquisa em 2012.
Em comparação, em 2022, esse percentual era de 62,6%. Durante o auge da pandemia, em 2021, a proporção era de 59,8%, o mesmo nível registrado em 2012, quando a pesquisa teve início.
-
Empregos1 semana ago
Processos Seletivos na Rede Globo para vagas home office em diversos setores
-
Empregos1 semana ago
Concurso público dos Correios terá cargos de nível médio e superior
-
Eventos1 semana ago
Encontro de carros antigos movimenta o estacionamento do Shopping Parque das Bandeiras neste final de semana
-
Empregos1 semana ago
Novidades sobre o Concurso dos Correios: confira previsão para edital e para contratações
-
Nossa Cidade1 semana ago
Obra do viaduto na Vila Real será iniciada em breve, após demolição dos últimos imóveis desocupados
-
Policial1 semana ago
Homens armados tentam fugir da polícia, mas são presos em Monte Mor
-
Cursos1 semana ago
FATEC Sumaré abre inscrições para superior gratuito
-
Outros5 dias ago
Procura-se por Snoopy perdido no São Jorge