Brasil
Brasileiros devem se atentar à importância de retirar o PIS/PASEP
Todo cidadão tem seus direitos e deveres. Muitos deles cumprem os seus deveres, no entanto, não vão atrás de seus direitos, às vezes por falta de informação, outras por preguiça. E essa prática acaba fazendo com que as pessoas deixem de receber até mesmo dinheiro, que poderia trazer mais tranquilidade à vida financeira, solucionando alguns problemas e realizando sonhos.
Um exemplo disso é o PIS/PASEP, um benefício pago todo ano ao trabalhador com, no mínimo, cinco anos de cadastro no PIS/PASEP, que tenha trabalhado por, pelo menos, um período de 30 dias no ano anterior com carteira assinada e que tenha recebido, em média, dois salários mínimos mensais. Essa quantia equivale a um salário mínimo, mas, ainda assim, muita gente simplesmente não retira esse valor por não saber que tem esse direito ou por não querer ir atrás para saber o que precisa fazer para recebê-lo.
Para se ter ideia, mais de 23 milhões de brasileiros têm direito ao abono salarial e, no ano passado, cerca de 1,1 milhão não foram retirar o dinheiro. É importante que as pessoas percebam que não é só uma questão de dinheiro; por trás disso, há, talvez, uma realização pessoal que deixa de acontecer ou um problema que deixa de ser resolvido. O que quero dizer é que essa renda extra traz mais vantagens do que apenas no aspecto financeiro.
A mesma ideia vale para a restituição do imposto de renda, programas de solicitação de nota fiscal e ressarcimento de algumas taxas bancárias, ou mesmo o simples gesto de pedir desconto em compras à vista, por exemplo. Isso faz parte do processo de educação financeira da população.
Quando ressalto a importância da educação financeira, é porque sei que, dessa forma, as pessoas saem/evitam o endividamento e entendem que esses pequenos valores podem significar a realização de um sonho, seja ele de curto (até um ano), médio (de um a dez anos) ou longo prazo (acima de dez anos).
Quem não valoriza o seu próprio dinheiro, está, sem dúvida, fadado a fazer parte dos índices de endividamento e inadimplência e, claro, alcançará menos objetivos. É preciso refletir sobre esse assunto, buscar educar-se financeiramente e começar, agora, a correr atrás dos seus direitos.
Reinaldo Domingos é educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP, autor do best-seller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.
Brasil
Desigualdade de renda no Brasil cai, mas, ainda é discrepante
Em um cenário marcado por mudanças econômicas e sociais significativas, os dados recentes sobre a desigualdade de renda no Brasil surpreendem. Segundo uma edição especial da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a diferença entre os 10% da população com maiores rendimentos e os 40% com menores rendimentos atingiu o menor patamar já registrado no país.
Menor Diferença de Renda: Um Novo Marco
Em 2023, os 10% da população brasileira com maiores rendimentos domiciliares per capita tiveram renda 14,4 vezes superior à dos 40% da população com menores rendimentos. Essa marca representa uma redução significativa em comparação com anos anteriores e reflete mudanças importantes na estrutura socioeconômica do país.
O Papel dos Programas Sociais e do Mercado de Trabalho
Segundo especialistas, essa diminuição na desigualdade pode ser atribuída a diversos fatores, incluindo o impacto positivo de programas sociais como o Bolsa Família, que teve sua cobertura e valores ampliados. Além disso, a expansão do mercado de trabalho e o aumento do salário mínimo acima da inflação contribuíram para o aumento da renda dos grupos mais vulneráveis da população.
Um Olhar Sobre os Números
Os dados revelam que a renda média mensal dos 10% da população com maior rendimento foi de R$ 7.580, enquanto os 40% com menor rendimento obtiveram R$ 527. Embora ainda exista uma disparidade significativa entre os extremos da pirâmide de renda, a redução da diferença é um sinal positivo de mudança na distribuição de renda no país.
Desigualdade em Queda, Mas Desafios Permanecem
Apesar dos avanços, ainda há muito a ser feito para reduzir ainda mais a desigualdade de renda no Brasil. Ainda assim, os dados recentes indicam um progresso significativo em direção a uma sociedade mais justa e equitativa. O desafio agora é garantir que esse progresso seja sustentável e que todos os segmentos da população possam se beneficiar das oportunidades econômicas e sociais do país.
Brasil
Risco à saúde: Marca de chocolate precisará retirar produtos de comércios após proibição da Anvisa
A Anvisa tomou uma decisão importante e que afeta uma marca de chocolate importante de nosso país. Tudo porque, alguns dos produtos causariam riscos à saúde pela presença de chumbo e metal.
Em julho de 2023, a Anvisa emitiu a resolução 2.724, publicada no Diário Oficial da União (DOU), anunciando essas medidas. Segundo informações, tais substâncias foram encontradas após análises realizadas pelo Instituto Adolfo Lutz, Laboratório Central do Estado de São Paulo.
O slotes afetados foram o 09/23 (produto Chocolate em Pó 50% Cacau) e o 10/23 (Chocolate em Pó 100% Cacau), da marca de chocolate Qualicau, que é da empresa Qualicoco.
Até o fechamento desta matéria, a empresa não havia emitido qualquer comunicado ou nota oficial com sua versão sobre a proibição.
Brasil
Lojas físicas das principais operadoras de telefonia podem ser substituídas por atendimento digital
Em reunião, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que regula as atividades das operadoras de telefonia no Brasil, aprovou uma mudança que impactará a todos nós, usuários de smartphones, internet e TV.
Desde novembro do ano passado, as empresas de telefonia já podem diminuir o número de lojas físicas e adotar um modelo de atendimento 100% digital. Essa é uma nova regra vista no Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC).
Detalhes sobre a mudança referente às operadoras de telefonia
O objetivo, segundo consta, é fazer a atualização da regulamentação para proteção aos consumidores e acompanhar as transformações deste mercado. Além da Anatel, participaram da reunião: entidades de defesa do consumidor, órgãos governamentais e as próprias operadoras, como Claro, Tim e Vivo.
Essas marcas, porém, não terão uma obrigação quanto ao número de lojas que se manterão ou que fecharão as portas. Contudo, as lojas físicas que continuarem, serão obrigadas a oferecer atendimento ao cliente, seja em lojas próprias ou de terceiros que comercializam exclusivamente produtos e serviços das operadoras.
Enfim, a interação entre marca e consumidor mudará, como já era esperado. Os consumidores devem ficar atentos às mudanças e acompanhar as informações fornecidas pelas operadoras para garantir a continuidade dos serviços contratados.
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