Brasil
Feijão: pragas e doenças podem causar explosão no preço e falta na mesa do brasileiro
Ingrediente essencial da feijoada, do acarajé e na base da refeição diária dos brasileiros – seja preto, carioca, de corda ou de outro tipo – o feijão é uma das mais importantes culturas agrícolas do país. No total, são 2,9 milhões de toneladas produzidas, com valor bruto de R$ 7,5 bilhões, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Produzido em todas as regiões do país, o feijão tem ciclo curto de cultivo e enfrenta muitos desafios com pragas e doenças que reduzem a produção e qualidade do alimento significativamente.
“O brasileiro é apaixonado por feijão. Essencial, ele está presente diariamente nas mesas e nas vidas dos brasileiros. Porém, como todos os demais cultivos, o feijão também enfrenta desafios para chegar até a nossa mesa. Vários detratores de produtividade, como pragas e doenças, atacam as lavouras de feijão do país prejudicando a produção. Não dá para imaginar nossa refeição sem feijão”, assinala Julio Borges, presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg).
“O desafio é grande. Sem cuidados adequados, pragas e doenças causam grandes prejuízos aos produtores e, por consequência, à oferta regular de feijão. Alguns dos principais problemas, como a praga mosca-branca e a doença antracnose, têm potencial para destruir até 100% das plantações, gerando escassez do alimento nas prateleiras”, alerta o dirigente.
Uma das consequências da baixa oferta de feijão é o aumento dos preços que o brasileiro teria de pagar. “O consumo de feijão está em 13 quilos por pessoa/ano, segundo a Embrapa. É bastante, porém a produção tem de crescer ano após ano para alimentar a crescente população e manter a competitividade da agricultura brasileira nesse cultivo. Para isso, a proteção das lavouras e os cuidados devem ser intensos e frequentes. Importante ressaltar que, além da alta no custo, a falta de feijão no país – que é um dos cinco maiores produtores do grão no mundo – exigiria a aquisição no mercado externo para abastecer a população. Em um cenário de dólar elevado, o impacto nos preços do alimento seria ainda maior”, salienta Julio Borges.
Outros diversos vilões têm potencial para dizimar as áreas de cultivo de feijão, como a mancha-angular – doença fúngica que reduz a colheita em 80% –, o mofo branco ou a lagarta-elasmo, cujos danos podem exigir o replantio completo da lavoura. Não menos graves, plantas daninhas como caruru, picão, trapoeraba e algumas espécies de capim criam uma competição por nutrientes e luz solar que prejudica o potencial do feijoeiro e, ainda, dificulta o processo de colheitas das vagens.
“Para proteger a produção, é necessário controlar esses problemas. A ciência oferece o que há de mais avançado em tecnologia de preparo adequado do solo, seleção de sementes, e ainda defensivos agrícolas. Usados de forma correta e segura, essas tecnologias protegem a planta de feijão sem prejudicar a quantidade e qualidade do grão produzido, nem causar danos ao meio ambiente ou à saúde humana, assegurando seu potencial produtivo” informa Eliane Kay, diretora executiva do Sindiveg.
Eliane explica que, antes de ser lançadas, todas as soluções de combate a pragas e doenças na agricultura são testadas cientificamente e submetidas a um longo e rigoroso processo de avaliação, que demora vários anos antes de ter autorização dos Ministérios da Agricultura, Saúde e Meio Ambiente para comercialização. “Esse extremo cuidado garante o benefício e, principalmente a segurança para o agricultor e sociedade. Essa é a contribuição da indústria de saúde vegetal para a produção sustentável de alimentos no território brasileiro”, explica Eliane Kay.
De acordo com levantamento exclusivo do Sindiveg, em parceria com a Spark Consultoria Estratégica, o combate a pragas e doenças que atacam o feijão exigiu investimentos de mais de R$ 1,2 bilhão nessas tecnologias, que trataram área equivalente a mais de 33,2 milhões de campos de futebol em 2020. O cálculo de área tratada considera, em multiplicação, o número de produtos e de aplicações, assim como a área cultivada.
Produção regional
Todos os estados, assim como o Distrito Federal, produzem feijão, mas cerca de 60% da produção brasileira está concentrada em quatro estados: Paraná (22% e 630 mil toneladas), Minas Gerais (18% e 535 mil toneladas), Goiás (12% e 341 mil toneladas) e Mato Grosso (10% e 278 mil toneladas). Destaque também para a produção de São Paulo (264 mil t), Bahia (179 mil t), Ceará (110 mil t) e Santa Catarina (108 mil t). Os dados são do IBGE.
Sobre o Sindiveg
O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) representa a indústria de produtos para defesa vegetal no Brasil há 79 anos. Reúne 26 associadas, distribuídas pelos diversos Estados do País, o que representa aproximadamente 40% do setor. Com o objetivo de defender, proteger e fomentar o setor, o Sindiveg atua junto aos órgãos governamentais e entidades de classe da indústria e do agronegócio pelo benefício da cadeia nacional de produção de alimentos e matérias-primas. Entre suas principais atribuições estão as relações institucionais, com foco em um marco regulatório previsível, transparente e baseado em ciência, e a representação legitima do setor com base em dados econômicos e informações estatísticas. A entidade também atua em prol do fortalecimento e da valorização da comunicação e da imagem do setor, assim como promove o uso correto e seguro dos defensivos agrícolas.
Brasil
Comparação entre SC e Maranhão gera controvérsia na política
A deputada federal Júlia Zanatta foi recentemente alvo de críticas após comparar os estados de Santa Catarina e Maranhão em relação ao número de beneficiários do Bolsa Família e pessoas com carteira assinada. Durante um debate sobre o porte de armas, a deputada destacou que em Santa Catarina há mais cidadãos empregados formalmente do que beneficiários do Bolsa Família, situação oposta à do Maranhão.
O comentário de Zanatta foi acusado de xenofobia, levantando questionamentos sobre preconceitos regionais dentro do contexto político. Apesar das críticas, a deputada defendeu sua posição, afirmando não se arrepender de suas palavras e rejeitando a ideia de que sua fala fosse xenofóbica. Ela argumenta que sua intenção era apenas expor dados reais e incentivar o desenvolvimento econômico equilibrado entre os estados.
O caso gerou um amplo debate sobre a responsabilidade dos políticos na promoção de políticas públicas que reduzam a dependência dos cidadãos em relação ao Estado. Zanatta defende que mais estados deveriam seguir o exemplo de Santa Catarina, proporcionando melhores oportunidades de emprego para seus cidadãos e assim reduzindo a necessidade de programas assistenciais como o Bolsa Família.
Confira o vídeo a baixo:
Brasil
Sorteio da Mega-Sena 2717: confira os números premiados
Na noite desta quinta-feira (25), foram divulgados os números sorteados da Mega-Sena concurso 2717. Os números premiados são:
06 – 22 – 34 – 36 – 44 – 50
O prêmio estimado para este sorteio alcança R$ 6 milhões. Além do prêmio principal, há ganhadores que acertaram cinco ou quatro números, os quais também receberão valores proporcionais.
Brasil
Local de prova do Concurso Unificado é divulgado hoje
Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) disponibiliza, nesta quinta-feira (25), às 10h, o Cartão de Confirmação de Inscrição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU). O documento, acessível na Área do Candidato do site Gov.br, inclui local de prova, número de inscrição, e detalhes sobre as provas marcadas para 5 de maio.
Para acessar o cartão, os inscritos devem fazer login no portal do governo federal com seus dados pessoais. O Ministério recomenda que o cartão seja impresso e levado no dia da prova, junto com um documento de identidade original com foto. Não serão aceitas cópias autenticadas.
Os portões do local de prova serão abertos às 7h30 para o turno matutino e às 13h para o turno vespertino. Os candidatos devem verificar todas as informações do cartão e, em caso de erros ou local de prova distante, entrar em contato com a Fundação Cesgranrio para correções.
De acordo com matéria da Agência Brasil de Notícias, o coordenador-geral de logística do CPNU, Alexandre Retamal, esclarece que é possível corrigir informações conforme declarado na inscrição, mas mudanças de cidade não são permitidas nesta fase. A Cesgranrio oferecerá suporte até 4 de maio para dúvidas relacionadas ao concurso.
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