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Com saúde em crise na região, procura por Mário Covas cresce 35%

Segundo informações da Prefeitura de Hortolândia a procura por atendimento médico no Hospital Municipal “Mário Covas” de Hortolândia cresceu cerca de 35% a partir do mês de novembro. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde esse aumento no número de pacientes reflete a crise na saúde instalada em municípios vizinhos, especialmente em Sumaré, onde a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) sumareense suspendeu atendimento à população por falta de pagamento. Os pacientes de Sumaré, consequentemente, migraram para Hortolândia disparando o número de consultas no Hospital Municipal.

De acordo com a coordenadora do Hospital “Mário Covas”, Gislaine Raposo, essa migração de pacientes é verificado logo na abertura de ficha para atendimento. “Nossa média histórica é a realização de aproximadamente 400 pacientes por dia. Com a paralisação do atendimento na UPA de Sumaré nosso atendimento teve um acréscimo de 35% e, por dia, estamos batendo na faixa de 650 atendimentos. Esse aumento representa maior tempo de espera nos horários de pico e por isso pedimos a compreensão de todos”, explicou Gislaine.

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Além de pacientes de Sumaré, o Hospital Municipal hortolandense registra atendimentos de moradores de Monte Mor e Campinas. “A proximidade com essas outras cidades também favorece essa migração, sem falar que em Campinas a Prefeitura fechou algumas unidades e em Monte Mor a UPA do Jardim Paulista ainda esta em construção e, pela proximidade com Hortolândia, acabamos absorvendo também essa demanda”, explicou a coordenadora.

Atualmente o Hospital Municipal “Mário Covas” conta com seu quadro de médicos completo. São 19 médicos, entre clínicos gerais, pediatras, ginecologistas, ortopedistas, entre outros. “Nosso quadro clínico foi constituído para absorver a demanda de Hortolândia e com essa migração, que aumentou significamente o número de consultas, o tempo de espera aumentou. Lembramos que o Hospital atende de acordo com normas do Ministério da Saúde, onde casos de urgência e emergência tem prioridade no atendimento e, informamos que todas as pessoas que procurarem o hospital, independente da cidade de origem, serão muito bem acolhidos, uma vez que o Sistema Único de Saúde é universal”, finalizou Gislaine.

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