Nossa Cidade

Missionário com Vírus do Chikungunya mantém tratamento em Hortolândia

Publicado

10 anos ago

13 de julho de 2014

A transmissão do Chikungunya acontece pelo mosquito Aedes aegypti – mesmo transmissor da dengue – e que provoca sintomas semelhantes nos pacientes.

Um missionário de 22 anos, morador em Hortolândia, e que retornou do Haiti no mês passado, é uma das seis pessoas contaminadas pelo vírus Chikungunya. O jovem, que estava em missão de paz no país centro-americano, voltou ao município no início da semana passada, segundo informou a Prefeitura, e mantém tratamento na cidade.

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Sua presença, no entanto, desencadeou ações por parte da Secretaria de Saúde de Hortolândia.

Apesar de ter descartado novas transmissões, já que os pacientes foram isolados, a Secretaria Estadual da Saúde enviou um material informativo sobre a doença às cidades, que está servindo de orientação e palestras oferecidas aos funcionários.

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
A Prefeitura de Hortolândia, por meio da secretaria de Saúde – Atenção Básica e Especializada, realizou um ciclo de encontros para tratar sobre prevenção de doenças emergentes que incluiu a Chikungunya. As palestras foram realizadas para alertar médicos e agentes de saúde, além de profissionais que lidam diretamente com pessoas provenientes de outros países, para o risco de transmissão de doenças.

De acordo com a coordenadora técnica da Vigilância Epidemiológica de Hortolândia, Êrica Adriane Ribaldo Ribeiro, os encontros foram positivos. As ações já estão sendo realizadas para prevenir contágio por estas doenças. “É importante que os profissionais da saúde estejam em alerta para os sintomas”, explicou a coordenadora técnica.

Chikungunya
Além de tratar sobre as doenças emergentes, os encontros promovidos pela Vigilância Epidemiológica divulgaram ações de controle para evitar a transmissão da febre Chikungunya. A doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também transmite a dengue, foi introduzida no Brasil por soldados que realizaram missões no Haiti. “Nossos CRAS podem atender refugiados do Haiti e, por isso, precisamos estar preparados para casos da doença na cidade. As medidas de combate são as mesmas que devem ser adotadas para combater a dengue, já que o mosquito transmissor é o mesmo. Agora já é de conhecimento dos profissionais sobre os riscos, e os estágios da doença, precisamos alertar toda população e prevenir-se”, explicou Êrica.

A Chikungunya é caracterizada por febre acima de 39ºC, dores intensas nas articulações de todo o corpo, dores de cabeça, dores musculares e manchas vermelhas na pele. Os sintomas podem ser tornar crônicos, durante de 6 meses e 1 ano.

Fontes: liberal.com.br e Prefeitura de Hortolândia

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