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Reforma no Hospital Municipal garantirá mais leitos e UTI

 

A Prefeitura de Hortolândia apresentou, nesta sexta-feira (24/05), o projeto arquitetônico da obra de reforma e ampliação do Hospital Municipal e Maternidade Governador Mário Covas. Serão investidos R$ 12,5 milhões na reestruturação de toda estrutura, desde a fachada até as instalações internas, ação que garantirá a ampliação de 62 para 100 leitos, incluindo 10 vagas de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) adulto. Entre os novos serviços oferecidos está exame de tomografia, medida que colaborará para agilizar o diagnóstico dos pacientes. Com isso, o hospital terá uma mudança de perfil e passa a ser considerado de média complexidade, com maior capacidade de resolutividade, uma vez que pacientes que antes precisavam ser transferidos para outros hospitais da região serão atendidos em Hortolândia.

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Esta será a primeira grande reforma no Hospital Municipal, construído há 15 anos para atender uma população estimada em 160 mil habitantes, na época. De acordo com o prefeito Angelo Perugini, está será a obra mais importante da Administração Municipal. “Enquanto muitas cidades estão fechando unidades de saúde, nós queremos investir mais. Hoje, temos mais de 220 mil habitantes. Pessoas que nós amamos são atendidas no Mário Covas: são nossos amigos, parentes, vizinhos. Já passamos da fase de ter apenas um hospital de passagem. Precisamos de um hospital capaz de atender nossa população com qualidade e resolutividade. Com esta reforma queremos dar a nossa contribuição para o serviço regional de saúde e atender bem a população. Não é apenas a mudança no perfil do hospital. É uma nova forma de olhar a saúde como um todo”, destacou Perugini.

Os investimentos para a obra, que será licitada no próximo mês, são recursos do Ministério da Saúde, além de contrapartida de R$ 306 mil do município para a elaboração de projetos. A previsão é que a reforma e ampliação comece em outubro e seja concluída em 18 meses. Os trabalhos possibilitarão a recuperação e otimização do espaço interno, com a oferta de novos serviços à população e atendimento com mais qualidade.

Na área interna, toda estrutura será reformada, inclusive instalações elétricas, hidráulicas e sistema de ar condicionado. A área administrativa será transferida para outro endereço, deixando um espaço livre para ser ocupado com serviços de obstetrícia. A ideia é que a entrada das gestantes seja separada do acesso às emergências clínicas. “O sentimento da mulher que chega para receber seu bebê é diferente da pessoa que aguarda atendimento porque tem uma fratura no pé, por exemplo. Precisamos de um olhar diferenciado para isso e acolher melhor esta gestante”, destacou a secretária de Saúde, Odete Carmem Gialdi.Na ala obstétrica, será criado um Centro de Parto Normal, com três novos leitos, um deles, com banheira para estímulo ao parto natural. “Além disso, teremos três leitos de UCI (Unidade de Cuidados Intermediários) neonatal, para atender bebês que necessitem de atenção especial”, explicou Odete.

Na internação adulta, haverá 10 leitos de UTI, o que possibilitará tratamento de casos de infarto, AVC (Acidente Vascular Cerebral), problemas pulmonares e outras situações, sem a necessidade de transferência. Os investimentos possibilitarão, ainda, a ampliação de quatro para cinco centros cirúrgicos. Hoje, o hospital realiza cerca de 120 cirurgias por mês, além de 130 partos. São 490 internações por mês, além de 14 mil consultas.O município pretende, ainda, trocar a mobília do hospital e, para isso, busca recursos por meio de convênios com o Estado.

Na área externa, a fachada será remodelada e modernizada. Além disso, o acesso de pacientes será na altura da rua, sem escadas, como na entrada que existe hoje. Nas recepções da ala adulta e pediátrica a reforma trará mais conforto aos pacientes.

Além de melhorar o atendimento na cidade, resolvendo os gargalos com os quais o Hospital opera no dia a dia, a reforma e ampliação do Mário Covas vaicolaborar para desafogar o atendimento em hospitais da região, como o Estadual de Sumaré e a Unicamp, para onde a maioria dos pacientes de Hortolândia são transferidos atualmente. “O Mário Covas deixará de ser um hospital de passagem. Estamos tendo a ousadia e a coragem de realizar esta obra com o hospital em funcionamento para que, daqui dois anos, tenhamos um atendimento que vai mudar todo o conceito de saúde na cidade”, enfatizou a secretária de Saúde.

O Conselho Municipal de Saúde acompanhará as obras e afirma ter aprovado o projeto arquitetônico. “Este será um grande avanço para a saúde de Hortolândia”, disse o presidente do Conselho, Darci Pinheiro.

Hospital funcionará durante reforma e ampliação

Para a obra, as alas do hospital serão isoladas de acordo com a intervenção em andamento. O atendimento à população não será suspenso. No entanto, haverá um esquema de contingenciamento, com apoio das UPAs-24h. “Temos uma realidade hoje no Hospital de que 75% do fluxo de pacientes são classificados como verde e azul, o que significa que são casos pouco urgentes. Estas pessoas podem ser atendidas em uma das três UPAs, que contarão, cada uma, com um consultório a mais para suprir esta demanda. O Hospital continuará funcionando no período das obras, mas com foco nas urgências clínicas (pacientes classificados como amarelo ou vermelho, que representam 25% do volume atual), e como referência para traumas ortopédicos e atendimento obstétrico. A cidade não será prejudicada. Vamos fazer esta obra de forma profissional e técnica, com  muito planejamento”, ressaltou Odete.

PIC

A reforma e ampliação do Hospital Municipal, assim como a reeestruturação do sistema de saúde na cidade, fazem parte do PIC (Programa de Incentivo ao Crescimento), conjunto de mais de 100 obras e serviços, com objetivo de promover o desenvolvimento urbano, ambiental, social e humano para que Hortolândia cresça com planejamento e sustentabilidade nos próximos 30 anos.

Este artigo foi enviado pela Prefeitura de Hortolandia

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