Nossa Região
Empresas oferecem vagas, mas não conseguem preenchê-las
Falta de qualificação é um dos principais fatores que dificultam o reposicionamento de trabalhadores no mercado de trabalho
Há vagas, mas falta qualificação. Competências básicas como fazer cálculos simples, se expressar de maneira correta e adequada, falta de conhecimentos básicos em informática e inglês, estão faltando aos muitos desempregados que buscam uma oportunidade no mercado de trabalho, que oferece poucas vagas, e mesmo estas, muitas vezes não conseguem ser preenchidas satisfatoriamente pelo empregador. Outro forte motivo é a baixa escolaridade aliada à inserção cada vez maior da tecnologia, o que faz com que os contratantes aumentem sua régua de exigências e se tornem mais seletivos.
Do contingente de 13,4 milhões de desempregados no primeiro trimestre deste ano, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), mais de 600 mil são considerados de difícil recolocação por recrutadores, de acordo com cálculos do economista Cosmo Donato, da LCA consultores. Esse volume é o dobro do registrado no mesmo período de 2014.
Para se ter uma ideia, no início deste ano, uma grande empresa de telemarketing, segmento conhecido pela alta rotatividade, divulgou 1,2 mil vagas em um mutirão de emprego na Capital. Cerca de 600 pessoas compareceram ao chamado, fazendo uma megafila no local da seleção. No entanto, foram contratados apenas sete operadores de telemarketing, menos de 1% do que o empregador necessitava.
De acordo com as consultorias de recrutamento, a recolocação fica mais difícil para quem tem até o Ensino Fundamental, menos de 20 e mais de 45 anos e está há mais de um ano fora do mercado. Segundo dados do Sindicato e da União Geral do Trabalhadores (UGT, em um mutirão de ofertas de emprego foram oferecidas 2 mil vagas para caixa de supermercado, com salário aproximado de R$ 1.100. Apenas 50% das vagas foi preenchida.
Em Campinas, o Centro Público de Apoio ao Trabalhador (CPAT) oferecia no início desta semana 25 vagas de emprego para moradores da região, com salários até R$ 2,5 mil, sendo a maior remuneração destinada ao cargo de instrutor de motoristas de caminhão e subgerente de loja. São funções que exigem qualificação e experiência.
Na outra ponta, levantamento feito pela ACIC, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, aponta que em Campinas foram gerados em abril de 2019, 659 postos, total 58,92% menor que em abril do ano passado, quando foram criadas 1.604 vagas. No acumulado do ano, de janeiro a abril, foram gerados 2.025 postos de trabalho, volume 52,44% menor que o acumulado no mesmo período do ano passado, 4.258.
“Com um contingente tão grande de desempregados e poucas vagas abertas, o mercado de trabalho fica mais exigente e a qualificação profissional se torna um importante diferencial para a contratação. As empresas buscam pessoas que já tenham as competências necessárias para atuar nas funções, porque nem sempre há tempo para desenvolver programas internos de treinamento e capacitação logo de início”, afirma Adriana Flosi, vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC).
Adriana lembra ainda a importância de oportunizar treinamentos de qualificação para os funcionários. “Estudos apontam que entre as empresas brasileiras, 48% delas não investem em treinamentos de qualificação. É um número expressivo, mas, acredito, tende a ser reduzido, já que a capacitação de profissionais da empresa gera ainda a retenção de talentos”, completa Adriana. Para ela, a capacitação também abre portas àqueles que estão em busca de uma recolocação no mercado de trabalho. “Às vezes, a pessoa não tem experiência em determinada área, mas buscou capacitação e isso pode ser determinante em uma entrevista de emprego”, afirma.
AC Qualifica
A Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) oferece desde 2017 um programa de capacitação com conteúdo diversificado, como vendas, atendimento, comportamento, estoques, financeiro e operacional. Somente neste ano, de fevereiro a maio, 1 mil pessoas passaram pelo programa, cerca de 240 horas de qualificação. Para a coach e facilitadora do AC Qualifica, Elaine Matuo, o sucesso de uma empresa é de responsabilidade de todos, mas a conscientização da importância da capacitação de seus colaboradores está relacionada diretamente aos seus gestores.
“Quando seus colaboradores são capacitados você recebe dois benefícios: gratidão e competência. O colaborador se sente grato por saber que está sendo confiado a ele momentos de aprendizagem, nisso ele se desenvolve no lado pessoal e profissional. No caso da competência, ela é gerada por meio do conhecimento. O conhecimento desperta a habilidade que ele tem ou que não sabia que tinha. E por último, a atitude, consequentemente, ele vai ter uma nova atitude”, conclui.
Os cursos são realizados diariamente, das 8h às 9h, na sede da entidade (Rua José Paulino, 1111, Centro), para que o funcionário participante não perca o dia de trabalho. Informações pelo site: https://www.acicampinas.com.br/.
Nossa Região
SP 101 vai ganhar passarela, confira:
A Rodovias do Tietê, concessionária responsável pela administração das rodovias que formam o Corredor Leste da Rodovias do Tietê, inicia nesta terça-feira, dia 23 de abril, as obras de implantação de uma nova passarela no km 22 da rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença (SP-101), em Monte Mor.
No início, não haverá interdições de faixas e as primeiras etapas do trabalho acontecem nos canteiros laterais que margeiam a rodovia dentro da faixa de domínio da rodovia. Quando houver necessidade de intervenção de faixas, as medidas serão avisadas com antecipação pela Concessionária. O prazo previsto para a conclusão da implantação é de seis meses.
As obras contam com aprovação da Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp). O valor previsto de investimento é de R$ 4,1 milhões. O objetivo é ampliar a segurança dos usuários da rodovia.
Os usuários que desejarem mais informações podem entrar em contato com a Rodovias do Tietê por meio do telefone 0800-770-3322. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas.
Duas passarelas
Essa é a segunda passarela que a Rodovias do Tietê inicia em 2024 na rodovia Jornalista Francisco Proença (SP-101), no trecho de Monte Mor. A outra travessia, que já conta com os trabalhos em andamento, está sendo implantada no km 17. O trecho de Monte Mor conta com grande fluxo de pedestres, por isso os cuidados da Concessionária.
Concessionária Rodovias do Tietê | Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo
A Rodovias do Tietê faz parte do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo, responsável pela manutenção e operação de 415 quilômetros de rodovias: Rodovia Marechal Rondon (SP 300), Rodovia Prof. João Hipólito Martins (SP 209), Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença (SP 101), Rodovia Bento Antônio de Morais (SP 101), Rodovia Dr. João José Rodrigues (SP 113); Rodovia Comendador Mário Dedini (SP 308) e Contorno de Piracicaba – Rodovia Ernesto Paterniani (SPI- 162/308).
Nossa Região
O reúso da água é tema de seminário técnico voltado para a indústria da região de Campinas
Em 23 de maio, às vésperas do Dia da Indústria (25/05), será realizado o seminário técnico Conexão Opersan, especialmente desenvolvido para a indústria da região de Campinas, com o objetivo de apresentar soluções e tecnologias para produção de água de reúso por meio do tratamento dos efluentes. O seminário técnico será dirigido a profissionais e gestores das seguintes indústrias: artefatos de borracha, agroindústria, papel e celulose, automotiva, química, metalmecânica, tintas, máquinas e ferramentas, vidros, cosméticos, óleos e lubrificantes, lavanderias industriais e bebidas. A iniciativa é do Grupo Opersan, referência no tratamento de água e efluentes, além de soluções para o reúso da água.
O seminário técnico terá muita informação relevante, transmitida por especialistas, fornecedores de tecnologias, além de debates. Um dos propósitos da iniciativa é compartilhar informações sobre a importância desse tema para que as indústrias busquem como objetivo em seus processos a implantação do sistema de reúso, além de cumprir a legislação, evitar sanções e multas, manter a boa reputação e imagem perante a opinião pública, de maneira ambientalmente responsável e obtendo ganhos financeiros, ao atenderem a todas essas demandas.
Será dada ênfase à modalidade de negócio onsite, na qual o Grupo Opersan presta seus serviços dentro das dependências da indústria, mediante a implantação de um sistema dedicado ou simplesmente operando um ativo já existente. O trabalho na área transcende ao aspecto comercial, tendo também o forte propósito de conscientizar e contribuir para preservar a água e a vida. A modalidade garante o tratamento de águas e efluentes gerados pelos processos produtivos, por meio de soluções tecnologicamente sustentáveis e economicamente vantajosas para qualquer negócio, atendendo integralmente a todos os preceitos legais.
Diogo Taranto, especialista em gestão e tecnologias ambientais, e diretor de desenvolvimento de Negócios do Grupo Opersan, observa que a infraestrutura e a economia da grande maioria das cidades brasileiras estão sendo castigadas com graves crises hídricas, especialmente nos últimos anos. “A tendência é de que o quadro se agrave cada vez mais. Por isso, o reúso da água é necessário, pois ajuda na conservação hídrica e na redução de perdas. É preciso ajudar a conscientizar o universo corporativo sobre as tecnologias e alternativas indicadas para preservar o precioso recurso. Seguimos estimulando e mantendo nosso compromisso em promover e desenvolver projetos que tornem o reúso vital entre os diversificados setores da economia”.
O seminário técnico será realizado no dia 23 de maio a partir das 8h30, no Hotel Cyan Resort, em Itupeva, São Paulo. A inscrição para esse seminário técnico é gratuita: https://www.sympla.com.br/conexao-opersan—reuso-de-agua-solucoes-e-cases-de-sucesso__2411744 .
Nossa Região
Trem Intercidades, que passaria pela RMC, tem assinatura do contrato suspensa
O Trem Intercidades, projeto que ligaria Campinas a São Paulo, teve sua assinatura de contrato de concessão suspensa, temporariamente, pela Justiça, ontem (23). Essa decisão se dá por conta de uma solicitação da STEFSP (Sindicato dos Trabalhadores de Empresas Ferroviárias de São Paulo) e, em contrapartida, o governo estadual pretende recorrer da decisão.
Tal episódio foi determinado pela juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti, da 9ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de São Paulo, que avaliou que a Secretaria de Parcerias e Investimentos (SPI) não se pronunciou quanto ao processo sobre o cancelamento do leilão, realizado em fevereiro.
Quem havia saído vencedor no leilão, era o Consórcio C2 Mobilidade Sobre Trilhos. Por outro lado, o sindicato alegou que a assinatura do contrato antes da análise do mérito poderia comprometer o julgamento.
A juíza afirmou que: “Para evitar a ineficácia da medida, pois com a assinatura o mandado de segurança perde o objeto, determino a suspensão da assinatura do contrato até que as informações sejam prestadas e o mérito possa ser analisado”.
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