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Injeção de recursos – com FGTS/PIS e 13º salário – no último trimestre aumenta estimativa de vendas neste Natal

Na RMC, a movimentação financeira referente à data deve chegar a R$ 6,3 bilhões; Em Campinas, o valor estimado é de R$ 2,7 bilhões

A perspectiva para o Natal deste ano ganhou contornos mais otimismo e as vendas devem atingir um crescimento acima do ano passado, chegando entre 5% a 6%, de acordo com cálculos do Departamento de Economia da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC). Em 2018, a data movimentou na Região Metropolitana de Campinas (RMC) R$ 6,1 bilhões. Para este ano, a movimentação financeira deve ser de R$ 6,3 bilhões. Segundo o economista Laerte Martins, a situação no País começa a mostrar alguma tendência de recuperação, com alguns indicadores impactando favoravelmente com a macroeconomia. “A redução da Selic (taxa de juros), a injeção de recursos proveniente dos saques do FGTS e PIS, e o 13º salário, vão promover um aumento real no poder de compra do consumidor”, explica Martins.

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O presente médio deve ficar acima dos R$ 300,00, chegando a R$ 310,00, cerca de 7% acima do valor de R$ 290,00 do ano passado. “As medidas tomadas pelo governo federal, que disponibilizou R$ 42 bilhões do FGTS em parcelas individuais de até R$ 500, além da liberação de R$ 2 bilhões em recursos do PIS/Pasep, foram significativas para a população, aumentando sobremaneira a condição de consumir mais e melhor nas festas de fim de ano, e também acertar dívidas e voltar a ter crédito no mercado novamente”, lembra a presidente da ACIC, Adriana Flosi.

O maior incômodo atua na macroeconomia, comenta o economista da ACIC, é a taxa cambial, que se alterou fortemente para cima, em decorrência da restrição na taxa de juros, incentivando a fuga dos dólares para outras praças, que também tenham taxas mais favoráveis (altas) para os investidores estrangeiros.

Contratação de temporários

Com o maior otimismo nas vendas, impulsionado pela injeção de recursos para as festas de final de ano,  Comércio e Serviços também deverão contratar mais mão de obra: Dessa serão 7.080 vagas temporárias para Campinas (4,27% acima de 2018) e 14.545 vagas temporárias para a Região Metropolitana de Campinas (4,30% acima de 2018). “Acreditamos que 2020 será um ano melhor. Não é possível ainda prever a intensidade da retomada, pois ela acontece de forma lenta e gradual. No entanto, somos positivos e acreditamos naquilo que fazemos”, afirma a presidente da ACIC.

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