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Polícia apura demora do Samu após morte de paciente em Sumaré, SP

Mãe da vítima precisou ir até base da Polícia Militar buscar socorro.
Prefeitura considera que paciente teve atendimento adequado.

Weverson Carlos da SilvaA Polícia Civil abriu inquérito para investigar a suposta demora de uma hora de meia para uma ambulância do Samu atendeu um paciente em Sumaré (SP). A mãe de Weverson Carlos da Silva, de 33 anos, precisou ir à base da Polícia Militar pedir socorro depois de tentativas por telefone, mas ele não resistiu e morreu.

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“Peguei o telefone, liguei e falei ‘meu filho está passando mal’. A moça falou: ‘espera, vou fazer umas perguntas’, e eu disse que não era hora de fazer pergunta, que eu queria socorro para o meu filho”, disse Fátima Barbosa, mãe de Weverson. Ela afirmou que ligou de novo e não houve resposta se enviariam o socorro. “Na última vez que tentei, desligam o telefone na minha cara”, relatou.

Polícia

Sem saber o que fazer com a demora da ambulância, ela saiu pelas ruas em busca de ajuda, e chegou à base da PM, a 800 metros da casa dela. “A polícia ligou para o Samu”, disse. O socorro chegou, mas só uma hora e meia depois, segundo ela, e Weverson não resistiu. O delegado Pedro Cortegoso deve chamar representantes da Prefeitura para depoimentos. A intenção é apurar se houve omissão de socorro.

O secretário executivo do Conselho Municipal de Saúde disse que medidas já foram tomadas. “O presidente do conselho esteve no Samu para buscar informações a respeito. Se realmente houve irregularidade no prazo de atendimento do paciente essa família pode ter toda certeza que o conselho vai se aliar à família”, afirmou Lauro Quedas da Luz.

Prefeitura

A Prefeitura de Sumaré disse que considera adequado o atendimento prestado ao paciente. Eles justificaram que uma primeira equipe chegou na casa de Weverson 25 minutos depois do primeiro chamado. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) teria demorado uma hora. Administração municipal afirmou ainda que todos os procedimentos para reanimar o homem foram feitos.

Sobre a possível falta de estrutura para atendimento, a Prefeitura disse que não há nenhum problema nesse sentido e que a estrutura é, inclusive, maior do que prevê o Ministério da Saúde. “Eu quero que sirva de exemplo, quero mais médicos, mais ambulâncias pro povo. É por isso que muitos morrem, por falta de socorro”, desabafou Fátima.

Fonte: G1



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