Policial

Comerciante teria sido espancado até a morte após divulgar lista de devedores em lousa

Uma lousa na parede com nomes de devedores de um bar teria motivado um assassinato brutal, no Parque do Horto, em Hortolândia. Manoel Batista de Souza, de 53 anos, foi espancado até a morte com golpes de capacete na cabeça, além de chutes e socos. Na manhã de quinta-feira, a Polícia Civil prendeu temporariamente J. A. R. P., de 25 anos, e A. M. S., de 27 anos, ambos acusados de terem cometido o crime, que aconteceu em fevereiro de 2013 e chocou a população pela brutalidade.

Segundo a Polícia Civil, na época, Souza foi encontrado morto com diversos ferimentos na cabeça no cruzamento da Rua Vinte com a Rua Nove, no Parque do Horto. A única informação do crime, ocorrido no dia 2 de fevereiro de 2013, era de que o homicídio teria sido executado por dois homens em uma motocicleta.

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Após investigações, os suspeitos foram identificados como clientes do bar de Souza. A Polícia Civil afirma que o mais surpreendente foi a futilidade na motivação do crime. Segundo os investigadores, o comerciante tinha a mania de colocar em uma lousa na parede, os nomes dos clientes que deviam no bar, chamando-os de caloteiros.

Para se vingar, a dupla teria esperado a vítima fechar o estabelecimento comercial e, ao se aproximar, acabou sendo surpreendido pelos supostos assassinos, que teriam usado um capacete para agredir a vítima com golpes na cabeça. Uma viseira de capacete foi apreendida na época, no local do crime.

PRISÃO

Na manhã de quinta-feira, a Polícia Civil de Hortolândia cumpriu o mandado de prisão temporária da dupla acusada de matar o comerciante. Os dois envolvidos moravam no mesmo bairro em que a vítima tinha o bar, no Parque do Horto. O mandado foi expedido pelo juiz da 1º Vara Judicial do Foro de Hortolândia, Luís Mario Mori Domingues.

A dupla foi levada para a Delegacia de Polícia de Hortolândia e deverá ser encaminhada para uma unidade prisional da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária). Os acusados ficarão presos por 30 dias, até ser expedida a prisão preventiva, ou determinada a liberdade dos mesmos.

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