Policial

Homem morre após mulher dar partida em carro e prensá-lo contra a parede

Um homem de 28 anos morreu após ser prensado contra a parede por um carro na tarde de segunda-feira, no Jardim Amanda II, em Hortolândia. A jovem F. F. M., de 21 anos, teria dado partida no carro, onde estava sentada ouvindo música, pois achou que a bateria estava “arriando”. O caso foi registrado como homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.

Segundo testemunhas, José Carlos Rodrigues Bezerra estava falando ao celular encostado em uma parede. A jovem, que era conhecida de uma das testemunhas, estava no interior do veículo, um Gol, ouvindo música. O veículo pertence ao eletricista F. J. O., de 33 anos, que saiu e deixou o carro aos cuidados de Bezerra.

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Em certo momento, a autora pensou que a bateria do veículo estava descarregando. Sendo assim, decidiu dar partida no veículo. Segundo ela, por não saber dirigir, não percebeu que o carro estava engatado.

Ao dar partida, o veículo deu um tranco, prensando Bezerra contra a parede da residência, na Rua Pedro Vilas Boas.

SOCORRO

Por meios próprios, as testemunhas socorreram a vítima até a UPA (Unidade de pronto Atendimento), do jardim Amanda e, devido a gravidade dos ferimentos, a vítima foi levada para Hospital Municipal Mário Covas, também em Hortolândia. Após o socorro da vítima, a autora deixou o local, assustada.

Segundo uma das testemunhas, Bezerra conversava normalmente. Já no Hospital, foram feitos exames mais aprofundados, onde foi constatado uma hemorragia interna. Sendo assim, imediatamente, a vítima foi levada para o centro cirúrgico.

Entretanto, Bezerra não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital. O corpo foi removido e levado para o IML (Instituto Médico Legal), onde passou por exames necroscópicos e será encaminhado para a cidade de Crateus, cidade natal da vítima, no Ceará, onde o enterro está marcado para o dia 1º de janeiro.

O caso foi registrado como homicídio culposo e será investigado pelo 2º Distrito Policial. A autora poderá ser indiciada por homicídio culposo, mas, segundo a Polícia Civil, nesses casos, em sua maioria, a Justiça acaba dando “perdão judicial”.

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