Policial

Presos do Complexo Penitenciário Campinas-Hortolândia estão sem receber visitas, diz SAP

A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que as visitas aos detentos da unidade prisional Penitenciária Odete Leite de Campos Critter, a P2 de Hortolândia, estão temporariamente suspensa por motivo de segurança. Não há previsão de quando as visitas serão reestabelecidas.

De acordo com informações da SAP, a unidade prisional está passando por reforma depois da rebelião realizada pelos presos quando três agentes foram feitos reféns na última segunda-feira dia hoje deste mês. Ainda de acordo com a administração, durante a rebelião, foram queimados colchões e quebradas todas as portas dos pavilhões, o que não permite que os presos sejam trancados nas celas. Além disso, os detentos fizeram diversos buracos na unidade.

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Os detentos reclamam da superlotação, , a capacidade dos três pavilhões da penitenciária 2 é de 855 presos. No entanto, o local opera com 1.897 detentos em regime fechado, que equivale a 121% a mais do que a capacidade da unidade.

Segundo o diretor do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp), Carlos Rufino, além dos problemas generalizados, comuns a todas as unidades prisionais, como superlotação e falta de agentes penitenciários, a P2 também tem problemas adicionais como a falta de bloqueio de sinais de celulares, além a mistura de presos reincidentes e primários. O sindicalista aponta, inclusive, a necessidade fechar a unidade após a destruição causada pela rebelião como forma de preservar os agentes.

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