Policial

Testemunhas do ‘Caso Miro’ são ouvidas em Hortolândia

O delegado Diego Bini, responsável pelas investigações da morte de Cassemiro Lopes Moreira, o Miro, de 54 anos, fundador e presidente da ONG (Organização Não Governamental) Grupo da Amizade, em Campinas, foram ouvidas na tarde de hoje, em Hortolândia.O corpo de Miro foi encontrado em estado de decomposição na noite de sexta-feira e estava sem os pés, as mãos e a cabeça. Até o fechamento desta reportagem, os membros e a cabeça não haviam sido encontrados.

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O crime está sendo investigado através de inquérito policial no 2º Distrito Policial de Hortolândia. O corpo foi encontrado no bairro Jardim de Mônaco, atrás de um condomínio residencial e foi reconhecido pelo genro e amigos de Miro no sábado, entretanto, a polícia ainda espera pelo resultado do exame de DNA para confirmar a identificação e liberar o sepultamento. O resultado será divulgado em até 30 dias.

Miro estava desaparecido desde o dia 28 de novembro. O corpo foi encontrado em um bairro próximo ao local onde o carro da vítima Havaí sido encontrado no dia 29, carbonizado.

Miro é fundador do Grupo da Amizade, que atende 54 pessoas entre portadores de HIV, dependentes químicos e moradores de rua. No dia 1º, o advogado da instituição, Lauro Augusto Pereira Miguel, informou que o funcionamento da casa não será afetado. A presidência da entidade passou a ser exercida por Márcia Helena Luzia.

O caso chocou a região devido aos requintes de crueldade usados no crime. Até o fechamento da reportagem, nenhum suspeito de ter cometido o crime havia sido identificado. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de execução, mas não descarta o latrocínio, roubo seguido de morte.

Thiago Alves | Hortolândia

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