Economia
Desemprego se mantém estável em níveis altos
A taxa de desocupação foi estimada em 13,3% em maio de 2017, permanecendo relativamente estável em relação ao que foi apresentado em 2017 até o momento. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, quando a taxa foi estimada em 11,2%, o quadro foi de elevação (2,1 pontos percentuais). Esta foi a maior taxa de desocupação para um período terminado em maio desde o início da série da pesquisa, em 2012. Infelizmente, ainda levará algum tempo para que o mercado de trabalho se recupere da crise, na realidade, será uma das últimas variáveis macroeconômicas a mostrar resposta à recuperação da atividade econômica.
Taxa de desemprego – jan/2015-maio/2016
Fonte: IBGE
O que chama mais atenção nesse número são os detalhes, envolvendo as pessoas empregadas (população ocupada, na terminologia do IBGE). Desde os primeiros efeitos da crise sobre o mercado de trabalho, a população ocupada com carteira de trabalho (emprego formal) caiu consideravelmente, enquanto as pessoas que trabalham por conta própria (vivem a base de “bicos”, autônomos), têm crescido muito: em maio de 2014, havia 21,08 milhões de pessoas trabalhando dessa forma, enquanto maio de 2017, 22,37 milhões. Em 2017, entre abril e maio, a população que trabalha por conta própria cresceu 0,4%, mas ao comparar o número de maio com o mesmo mês do ano anterior, observa-se uma queda de 2,6%. Isso pode ser um bom sinal se for analisada a população que se intitula empregador (trabalha explorando o seu próprio empreendimento, com pelo menos um empregado): aumentou em 9,3% entre 12 meses. Ou seja, muita gente está se ocupando ao abrir empreendimentos, o que é positivo de certa forma.
Pontua-se que a agricultura, construção civil e indústria foram os ramos que mais perderam trabalhadores, e não tiveram nenhuma reação até o momento.
O rendimento médio real efetivo do trabalho principal foi de R$ 2.047, um aumento de 1,4% ao comparar com maio do ano passado, o qual mostra que em alguma medida, os rendimentos nominais estão aumentando mais do que a inflação.
Analista Responsável: Francisco Lira.
FONTE Lafis
Economia
Dólar ascende com inflação americana em foco
A economia global tem seus olhos voltados para os Estados Unidos, especialmente na véspera da revelação de novos dados sobre a inflação americana, um fator que conduziu à leve ascensão do dólar, encerrando o dia a R$ 5,16. Com a inflação dos EUA excedendo as expectativas no primeiro trimestre, crescem as incertezas quanto ao timing e magnitude dos cortes de juros. Este cenário de expectativa reflete diretamente no comportamento dos investidores, que optaram pela prudência, resultando em um fechamento sem vigor no Ibovespa, que terminou o dia no vermelho.
A atenção se intensifica com a proximidade da divulgação do índice PCE, que mede a inflação mensal, configurando-se como o dado mais aguardado da semana. Dependendo dos resultados, esse indicador poderá consolidar perspectivas tanto pessimistas quanto otimistas no mercado financeiro.
No cenário nacional, destaque para a Petrobras que, após aprovação do pagamento de metade dos dividendos extraordinários de 2021, viu suas ações subirem mais de 2%. A reeleição de Pietro Mendes para a presidência do Conselho da estatal também foi bem recebida pelo mercado.
Paralelamente, a reforma tributária brasileira promete alterações significativas, incluindo benefícios para o consumo de carnes nobres e incentivos fiscais para famílias de baixa renda, além de um sorteio que distribuirá prêmios milionários a quem solicitar a nova nota fiscal eletrônica, visando aumentar a formalização das vendas e, consequentemente, a arrecadação governamental.
Economia
Arrecadação Federal de março atinge nível recorde desde 2000
A arrecadação federal em março alcançou a cifra inédita de R$ 190,61 bilhões, conforme divulgado pelo Ministério da Fazenda. Este montante representa o maior total para o mês em mais de duas décadas, evidenciando um aumento de 7,22% em relação ao mesmo período do ano anterior. Tal crescimento sustentado mostra a robustez da coleta de impostos e contribuições no atual cenário econômico.
De acordo com matéria da Agência Brasil de Notícias, a arrecadação de janeiro a março somou R$ 657,76 bilhões, um incremento real de 8,36%. Este valor é fruto principalmente da reintrodução da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis e novas políticas tributárias envolvendo fundos de investimento, conforme estabelecido na recente legislação.
O desempenho destacado também inclui uma arrecadação significativa de PIS/Pasep e Cofins, que só em março foi de R$ 40,92 bilhões, marcando um aumento de 20,63%. Este resultado é atribuído ao crescimento nas vendas de combustíveis e ao aumento no volume de serviços e vendas no país, de acordo com dados do IBGE.
Além disso, a Receita Previdenciária e o Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre rendimentos de capital também mostraram números expressivos. O IRRF, particularmente, teve um aumento de 40,44% no trimestre, impulsionado pela arrecadação proveniente de fundos de investimento.
Economia
Rendimento domiciliar cresceu no Brasil segundo IBGE: confira dados
O rendimento domiciliar, em relação à médio mensal per capita no Brasil atingiu o valor recorde de R$ 1.848 em 2023, de acordo com dados divulgados hoje (19), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse montante representa um aumento significativo de 11,5% em relação ao ano anterior, quando o valor médio era de R$ 1.658. Esse é o maior valor já registrado no país desde o início da série histórica.
Esses números foram revelados em uma edição especial da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), que analisa o rendimento de todas as fontes de renda dos brasileiros. Isso inclui não apenas o dinheiro obtido por meio do trabalho, mas também aposentadorias, pensões, programas sociais, rendimentos de aplicações financeiras, aluguéis e bolsas de estudo, entre outros.
Mais detalhes sobre os dados de rendimento domiciliar no Brasil
Segundo o IBGE, em 2023, o Brasil tinha uma população de 215,6 milhões de habitantes, dos quais 140 milhões tinham algum tipo de rendimento. Isso representa 64,9% da população, a maior proporção já registrada desde o início da pesquisa em 2012.
Em comparação, em 2022, esse percentual era de 62,6%. Durante o auge da pandemia, em 2021, a proporção era de 59,8%, o mesmo nível registrado em 2012, quando a pesquisa teve início.
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