Economia
Recém-casados podem ter dificuldades com finanças conjuntas
“Na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza…” As palavras que, geralmente, fazem parte do rito matrimonial antes de os noivos falarem o tão sonhado “sim” retratam os cenários que podem ser enfrentados numa vida a dois. Os problemas financeiros são apontados como um dos principais desafios que podem impactar a vida amorosa dos recém-casados, conforme mostram diferentes estudos.
Segundo a pesquisa “A saúde financeira entre casais”, realizada pela Serasa em 2023, mais da metade dos casais brasileiros (52%) considera que os problemas com dinheiro afetam diretamente a relação.
Outra pesquisa sobre orçamento das famílias, feita no ano passado pelo SPC Brasil em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Banco Central, revelou que 38% dos casais discutem por conta do hábito do parceiro(a) de gastar além da sua capacidade financeira.
Outros 27% afirmaram que as brigas mais frequentes acontecem pelo companheiro não conseguir juntar dinheiro, enquanto 25% informaram que o atraso no pagamento de contas é um dos principais motivos de discussões.
Para evitar impasses e problemas na vida amorosa, é necessário que os recém-casados saibam organizar as finanças conjuntas. De acordo com órgãos especializados da área,
a organização passa pelas ações de poupar e investir para, assim, fazer planos futuros e aproveitar a vida a dois.
Nesse sentido, a orientação é buscar informações sobre educação financeira para planejar o orçamento familiar e conseguir economizar. Também é preciso conhecer os investimentos em renda fixa e renda variável para entender quais as melhores escolhas para fazer o dinheiro poupado render.
Dicas financeiras para a vida a dois
Falar sobre dinheiro ainda pode ser um tabu, mas apesar de não ser um assunto romântico, é algo necessário para o bem-estar da vida das pessoas casadas. A falta de diálogo sobre as finanças pode gerar mal-entendidos, discussões e, em alguns casos, até mesmo o divórcio.
A pesquisa realizada pela Serasa revelou que as brigas relacionadas aos problemas financeiros são o segundo principal motivo para o término de um relacionamento, conforme 27% dos casais, ficando atrás apenas das dificuldades de comunicação (41%).
Para os casais que pretendem lidar melhor com as finanças e evitar problemas como estes, há algumas dicas que podem auxiliar no processo. As recomendações dadas pela Serasa e a Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (Abefin) incluem um bom planejamento financeiro, mais comunicação, organização e consciência com os gastos pessoais e familiares.
Conheçam a renda total do casal
Conversar é o primeiro passo para garantir um bom equilíbrio financeiro na vida a dois. Por esse motivo, a orientação é para que o casal saiba exatamente a quantidade de dinheiro que entra na casa para definir o teto de gastos do mês.
Segundo a Abefin, é válido colocar na ponta do lápis todas as despesas fixas e variáveis para compreender se o valor total do orçamento consegue arcar com as contas já existentes. A partir disso, é possível entender a situação financeira atual e traçar planos para o futuro.
Divisão de despesas é necessária
Durante muito tempo, existiu uma ideia de que as despesas da casa deviam ser todas arcadas pelo homem. No entanto, nem a Serasa e nem a Abefin recomendam que apenas uma pessoa arque com todas as contas mensais.
Conforme orienta a Serasa, se ambos os cônjuges trabalham e têm renda, é importante definir qual será a contribuição de cada um. Há casais que juntam todo o dinheiro em uma conta conjunta, pagam as contas, reservam valores para os investimentos e o restante que sobra é dividido igualmente para as despesas pessoais de cada um. Já outros preferem manter as contas separadas e dividir as despesas.
Não existe uma regra em relação a esse ponto, afinal, cada casal pode encontrar o seu próprio método para administrar o dinheiro. Por isso, a recomendação principal nesse momento é o diálogo. Também é importante que os dois estejam de acordo com a forma que lidarão com o pagamento das despesas, assim os riscos de conflitos serão menores.
Atenção às despesas pessoais
As despesas pessoais do parceiro também podem ser um motivo para desentendimentos. Por isso, é aconselhável ter planejamento, organização e comunicação. Uma dica dada pela Serasa para evitar qualquer estresse é adotar uma espécie de “mesada” para cada um.
A prática ajuda a dar mais liberdade para os interesses individuais. Com um valor pré-estabelecido, os dois podem ter seus gastos pessoais sem prestar contas ao outro e, principalmente, sem gerar dívidas no orçamento familiar.
Importância da reserva de segurança
Os imprevistos fazem parte da vida e, por isso, é importante estar preparado para enfrentá-los. Desemprego, problemas de saúde e falhas de um eletrodoméstico são alguns dos episódios que podem acontecer sem data marcada e trazer prejuízos para o orçamento familiar.
A melhor forma de lidar com essas questões, conforme aponta a Serasa, é se antecipando. A dica do órgão é que o casal construa uma reserva de emergência capaz de cobrir financeiramente os imprevistos que possam surgir.
Na falta dessa prática, os dois podem acabar utilizando o dinheiro de despesas fixas ou perder a qualidade de vida com os próprios gastos pessoais, o que pode gerar estresse.
Crie metas em conjunto
Com tudo organizado para lidar com as despesas e imprevistos, é importante que o casal embarque junto em novos planos. Esta é uma das melhores motivações para guardar dinheiro e tornar os sonhos realidade, segundo a Serasa.
A Abefin recomenda estabelecer metas de curto, médio e longo prazo, enumerando as prioridades de gastos de cada um e em conjunto. Para conseguir juntar o dinheiro, os dois podem escolher investimentos que sejam compatíveis em termos de rentabilidade, prazo, segurança e liquidez. Por isso, a importância de estudar sobre os produtos financeiros disponíveis no mercado, tanto em renda fixa, quanto em renda variável.
Economia
Dólar ascende com inflação americana em foco
A economia global tem seus olhos voltados para os Estados Unidos, especialmente na véspera da revelação de novos dados sobre a inflação americana, um fator que conduziu à leve ascensão do dólar, encerrando o dia a R$ 5,16. Com a inflação dos EUA excedendo as expectativas no primeiro trimestre, crescem as incertezas quanto ao timing e magnitude dos cortes de juros. Este cenário de expectativa reflete diretamente no comportamento dos investidores, que optaram pela prudência, resultando em um fechamento sem vigor no Ibovespa, que terminou o dia no vermelho.
A atenção se intensifica com a proximidade da divulgação do índice PCE, que mede a inflação mensal, configurando-se como o dado mais aguardado da semana. Dependendo dos resultados, esse indicador poderá consolidar perspectivas tanto pessimistas quanto otimistas no mercado financeiro.
No cenário nacional, destaque para a Petrobras que, após aprovação do pagamento de metade dos dividendos extraordinários de 2021, viu suas ações subirem mais de 2%. A reeleição de Pietro Mendes para a presidência do Conselho da estatal também foi bem recebida pelo mercado.
Paralelamente, a reforma tributária brasileira promete alterações significativas, incluindo benefícios para o consumo de carnes nobres e incentivos fiscais para famílias de baixa renda, além de um sorteio que distribuirá prêmios milionários a quem solicitar a nova nota fiscal eletrônica, visando aumentar a formalização das vendas e, consequentemente, a arrecadação governamental.
Economia
Arrecadação Federal de março atinge nível recorde desde 2000
A arrecadação federal em março alcançou a cifra inédita de R$ 190,61 bilhões, conforme divulgado pelo Ministério da Fazenda. Este montante representa o maior total para o mês em mais de duas décadas, evidenciando um aumento de 7,22% em relação ao mesmo período do ano anterior. Tal crescimento sustentado mostra a robustez da coleta de impostos e contribuições no atual cenário econômico.
De acordo com matéria da Agência Brasil de Notícias, a arrecadação de janeiro a março somou R$ 657,76 bilhões, um incremento real de 8,36%. Este valor é fruto principalmente da reintrodução da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis e novas políticas tributárias envolvendo fundos de investimento, conforme estabelecido na recente legislação.
O desempenho destacado também inclui uma arrecadação significativa de PIS/Pasep e Cofins, que só em março foi de R$ 40,92 bilhões, marcando um aumento de 20,63%. Este resultado é atribuído ao crescimento nas vendas de combustíveis e ao aumento no volume de serviços e vendas no país, de acordo com dados do IBGE.
Além disso, a Receita Previdenciária e o Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre rendimentos de capital também mostraram números expressivos. O IRRF, particularmente, teve um aumento de 40,44% no trimestre, impulsionado pela arrecadação proveniente de fundos de investimento.
Economia
Rendimento domiciliar cresceu no Brasil segundo IBGE: confira dados
O rendimento domiciliar, em relação à médio mensal per capita no Brasil atingiu o valor recorde de R$ 1.848 em 2023, de acordo com dados divulgados hoje (19), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse montante representa um aumento significativo de 11,5% em relação ao ano anterior, quando o valor médio era de R$ 1.658. Esse é o maior valor já registrado no país desde o início da série histórica.
Esses números foram revelados em uma edição especial da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), que analisa o rendimento de todas as fontes de renda dos brasileiros. Isso inclui não apenas o dinheiro obtido por meio do trabalho, mas também aposentadorias, pensões, programas sociais, rendimentos de aplicações financeiras, aluguéis e bolsas de estudo, entre outros.
Mais detalhes sobre os dados de rendimento domiciliar no Brasil
Segundo o IBGE, em 2023, o Brasil tinha uma população de 215,6 milhões de habitantes, dos quais 140 milhões tinham algum tipo de rendimento. Isso representa 64,9% da população, a maior proporção já registrada desde o início da pesquisa em 2012.
Em comparação, em 2022, esse percentual era de 62,6%. Durante o auge da pandemia, em 2021, a proporção era de 59,8%, o mesmo nível registrado em 2012, quando a pesquisa teve início.
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