Saúde & Beleza
Câncer de mama: lei garante reconstrução mamária, mas nem todas as mulheres são beneficiadas
Cirurgia reparadora faz parte do protocolo de tratamento e é fundamental para devolver a autoestima da paciente
O câncer de mama é o tipo mais comum entre mulheres, depois do câncer de pele. O movimento Outubro Rosa promove diversas ações para conscientizar as mulheres sobre a importância da prevenção e direitos desde o diagnóstico até o tratamento da doença, que muitas vezes resulta na retirada do seio. Mas o tratamento não para por aí, ou pelo menos não deveria. É que a cirurgia de reconstrução mamária é um direito previsto em lei e faz parte da proposta de tratamento.
O cirurgião plástico Samir Eberlin, membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, esclarece que a lei 12.802, sancionada em 2013, garante as mulheres que submetem à mastectomia o direito de ter suas mamas reconstruídas logo após a retirada das mamas, caso ela tenha condição médica. “A reconstrução da mama faz parte da proposta de tratamento para o câncer. É um direito fundamental porque devolve a autoestima da mulher”, explica.
Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica mostram que em 2016 foram realizadas 62.379 cirurgias de reconstrução de mama no País. Estima-se que deste total, 15% tenham sido por causa de sequelas do câncer de mama.
De acordo com o cirurgião, há estudos que mostram que as mulheres com seio reconstruído têm menos chance de voltar a desenvolver a doença porque o câncer também está relacionado ao equilíbrio emocional. “Mulheres mastectomizadas têm mais tendência à depressão”, afirma.
Apesar de ter um direito garantido em lei, muitas mulheres que dependem do SUS nem sempre conseguem fazer a reconstrução da mama e ficam anos na fila aguardando para fazer a cirurgia reparadora.
A reconstrução das mamas pode ser realizada com utilização de próteses de mama, expansores de tecido ou tecido da própria paciente retirado de outras partes do corpo.
Movimento Outubro Rosa Novembro Azul
O cirurgião plástico Samir Eberlin é um dos apoiadoras e voluntários do “Movimento Outubro Rosa Novembro Azul”, realizado em Sumaré. O movimento promove ações para conscientizar as mulheres e homens sobre a importância da prevenção, além de arrecadar fundos para a realização de exames de mamografia e exame de próstata. Este ano, a estimativa é conseguir recursos para a realização de cerca de mil mamografias. Neste domingo, 8/10, a partir das 8h, acontece a 4ª Caminhada Outubro Rosa. A concentração será na Praça das Bandeiras.
Serviço:
Instituto Santé D´ Ór
Rua Antônio Jorge Chebab, 1716, Centro, Sumaré.
Telefone: 3873 1639 / 9 9602 2026
Clínica Bellederm
Rua Barbosa da Cunha, 437, Guanabara, Campinas.
Telefone: 3213 1700 / 9 7418 9006
Saúde & Beleza
ADP aponta três dicas para empresas combaterem burnout
Um ambiente cada vez mais intenso e volátil, associado a fatores como excesso de trabalho, ambiente organizacional desfavorável, problemas de relacionamento com líderes e/ou colegas, entre outros tem mostrado um número crescente de trabalhadores reportando estresse prolongado, sentimento de exaustão, baixo nível de energia e menor eficiência no trabalho ao redor do mundo. No entanto, é importante lembrar que quando pautamos sobre Burnout, estamos ressaltando esses sintomas manifestados de forma crônica.
Além dos impactos na saúde mental e física do trabalhador, o Burnout implica no aumento no absenteísmo, na sinistralidade do seguro saúde, na redução da produtividade, entre outros fatores que trazem custos adicionais às organizações, sejam de forma direta ou indireta.
Tal cenário tem demandado das empresas medidas concretas para reduzir o risco de esgotamento entre a força de trabalho e criar um ambiente saudável. Mariane Guerra, vice-presidente de Recursos Humanos da ADP (líder global em soluções de gerenciamento de folha de pagamento e gestão de capital humano) para a América Latina, aponta três dicas para a prevenção do esgotamento mental e físico dos colaboradores:
- Incentivar o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal: uma das principais causas do estresse prolongado é a falta de equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal. Assim, é crítico que empregadores incentivem as pessoas a realizarem pausas regulares, utilizarem o período de férias e concluírem seu trabalho dentro do horário estabelecido. Mais que tudo, é fundamental respeitar o direito do trabalhador de se desconectar de mensagens, e-mails e chats depois do horário de trabalho. Um dado preocupante observado no estudo People at Work do Instituto de Pesquisa da ADP em 2023 é que apenas 18% dos trabalhadores dizem que seus empregadores respeitam seu direito a se desconectar.
- Fornecer suporte para o bem-estar mental e emocional: o bem-estar mental e o emocional são tão importantes quanto o físico. É importantíssimo disponibilizar recursos e apoio para todos os trabalhadores e trabalhadoras de maneira geral, e não somente para aqueles que estão lidando com algum pico de estresse, ansiedade ou outros tipos de desordens mentais ou emocionais. A prevenção é fundamental para garantir uma força de trabalho saudável de forma sustentável. Além dos benefícios tradicionais, como por exemplo o Seguro Saúde, um grande aliado no combate ao Burnout é o programa de assistência ao trabalhador (EAP), que oferece não só assistência psicológica, mas também assistência jurídica, serviços de aconselhamento financeiro, entre outros. Isso porque, com muita frequência, distúrbios mentais são multifatoriais. Com isso, é fundamental oferecer suporte nas diversas áreas que podem afetar a vida das pessoas.
- Criar uma cultura de trabalho inclusiva: uma cultura de trabalho que ofereça segurança psicológica e permita que as pessoas sejam elas próprias, pode contribuir significativamente para promover o bem-estar nas organizações. Para isso, é importante fomentar um ambiente de confiança, respeito e inclusão. Segundo a pesquisa “Global Workforce View” de 2022 da ADP Research Institute, as pessoas que amam seu trabalho e sentem-se ótimos em fazê-lo são 2,4 vezes mais propensas a apresentar baixos níveis de estresse.
Sobre a ADP (Nasdaq-ADP)A companhia oferece produtos de ponta, serviços de alta qualidade e experiências excepcionais para que as pessoas alcancem o máximo potencial no trabalho. Os serviços e produtos da empresa para RH, talento, benefícios, folha de pagamento e compliance são baseados em dados, mas desenhados para pessoas.
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Conheça a febre oropouche: doença viral com aumento significativo de casos no Brasil
Você conhece a febre oropouche? Pois saiba que há um aumento expressivo de casos desta doença viral no Brasil. Ela é transmitida, principalmente, pela picada de um mosquito conhecido como maruim ou mosquito-pólvora (Culicoides paraensis é seu nome científico).
Os dados revelam, segundo o Ministério da Saúde, que em 2023 foram 832 casos, contra 3.354 registros nas quinze primeiras semanas de 2024.
Números da febre oropouche
O número de casos da febre oropouche pode ser visto abaixo:
- Amazonas (2.538 casos),
- Rondônia (574 casos),
- Acre (108 casos),
- Bahia (31 casos),
- Pará (29 casos),
- Roraima (18 casos),
- Mato Grosso (11),
- São Paulo (7) e,
- Rio de Janeiro (6).
Uma das razões apontadas pelo Ministério da Saúde para esse aumento é a descentralização do diagnóstico laboratorial para detecção do vírus nos estados da região amazônica, onde a febre oropouche é considerada endêmica.
No entanto, a situação é mais complexa, uma vez que muitas regiões do Brasil não têm disponibilidade de exames, sugerindo que o número real de casos pode ser ainda maior do que os registros oficiais.
O que é a a doença?
Detectado no Brasil na década de 1960 a partir de amostras de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília. A partir disso, ela tem se tornado um preocupante vilão da saúde pública, exigindo medidas de controle e prevenção, como o combate ao vetor transmissor e a conscientização da população sobre os sintomas e medidas de proteção.
Saúde & Beleza
10 dicas para proteger crianças contra infecções + dica bônus
Aqui, mostraremos 10 dicas para proteger crianças contra infecções. Isso tem se tornado uma preocupação constante para pais e cuidadores, especialmente durante os períodos de maior incidência de doenças respiratórias, como gripes e resfriados. Contudo, tome os cuidados listados abaixo e, se verificar sintomas mais constantes, procure ajuda médica.
10 dicas para proteger crianças contra infecções
Vacinação:
A vacinação é fundamental para crianças, jovens e adultos, independentemente do que muitos digam por aí. Certifique-se de que as crianças recebam todas as vacinas recomendadas, incluindo as vacinas contra gripe e outras doenças respiratórias, de acordo com o calendário de vacinação.
Higiene das mãos:
Ensine as crianças a lavar as mãos regularmente com água e sabão por pelo menos 20 segundos, especialmente antes de comer, depois de usar o banheiro e ao chegar em casa.
Cobrir a boca e o nariz:
Instrua as crianças a cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel ao tossir ou espirrar e a jogar o lenço no lixo imediatamente após o uso. Se não houver lenço disponível, ensine-as a tossir ou espirrar no cotovelo, em vez das mãos.
Evitar contato próximo com pessoas doentes:
Oriente as crianças a evitar o contato próximo com pessoas que estão doentes, incluindo evitar compartilhar objetos pessoais, como talheres e copos.
Limpeza e desinfecção:
Mantenha superfícies e objetos frequentemente tocados limpos e desinfetados regularmente, especialmente em áreas de uso compartilhado, como banheiros e cozinhas.
Evitar multidões:
Evite levar as crianças a locais lotados ou eventos onde haja muitas pessoas, especialmente durante surtos de doenças respiratórias. Tudo isso para que o sistema imunológico mantenha-se equilibrado.
Promover um estilo de vida saudável:
Incentive as crianças a manterem um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares, sono adequado e redução do estresse.
Mantenha as crianças em casa quando estiverem doentes:
Se uma criança estiver doente, é importante mantê-la em casa para evitar a propagação da doença para outras pessoas.
Ventilação adequada:
Mantenha os ambientes internos bem ventilados, abrindo janelas e portas sempre que possível para permitir a circulação de ar fresco. Essa ‘troca de ar’ ao longo do dia, é fundamental não só para crianças, mas também para adultos.
Consulta médica:
Em caso de sintomas de infecções respiratórias, como febre, tosse, coriza ou dificuldade para respirar, consulte um médico imediatamente para avaliação e tratamento adequados.
Dica Bônus:
Oferecer exclusivamente leite materno nos primeiros 6 meses de vida e complementá-lo com alimentos saudáveis até os 2 anos é altamente recomendado, pois o leite materno contém anticorpos fornecidos pela mãe. Esses anticorpos ajudam a aumentar a proteção contra infecções comuns no outono/inverno e outras doenças.
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