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Saúde & Beleza

Excesso de telas para crianças: mitos e verdades

celular

Ao pensar no crescimento saudável de uma criança, é inevitável analisar o conjunto de hábitos que constituem a rotina nos primeiros anos de vida daquele indivíduo. Nesse sentido, o uso de telas (televisão, notebook, games, celular e outros) é um tema que deve ser levado em consideração por pais e responsáveis que se preocupam com o aprimoramento neurológico, motor e socioemocional dos pequenos.

A Sociedade Brasileira de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil, além das academias de saúde estrangeiras, recomendam que até os 2 anos as crianças não sejam expostas a qualquer tempo de tela, por menor que seja. Isso porque essa fase é fundamental para a criação de vínculos afetivos reais e concretos.

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“O grande problema é que a tela é uma via de mão única; o que a tela representa repercute na criança, mas o que a criança faz não repercute na tela”, afirma Hélio Van Der Linden, neuropediatra e coordenador do Departamento Científico de Neurologia Infantil da Academia Brasileira de Neurologia (ABN).

Tal situação é justamente o contrário da interação social humana. “Quando a mãe brinca com o bebê, ele pode responder com risadas, ao passo que a mãe pode ter o reflexo de sorrir, o que vai estabelecendo um vínculo afetivo entre as pessoas envolvidas, uma situação de ação e reação. Essa reciprocidade social é responsável por formar redes neuronais saudáveis”, exemplifica o especialista.

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O mesmo vale para o aprimoramento motor, que é desenvolvido a partir de movimentos como brincar, segurar e construir, já logo nos primeiros meses de vida. Assim, no simples ato de jogar bola e perceber que o uso de força em cima do objeto faz com que ele role, a criança obtém uma noção de mundo mais concreta.

Outra grande dificuldade é que, com pixels coloridos e conteúdos cada vez mais criativos, nada mais é capaz de prender tanto a atenção da criança quanto a tela. “Ela visualiza inúmeras mudanças em pouquíssimo tempo, e aí quando compreende que o toque do dedo faz com que possa voltar várias vezes, ou ir para frente, ou mudar de vídeo, a criança vai se acostumando com a ideia de que tudo é assim: muito rápido, dinâmico. Quando vem para o mundo real, vê que é totalmente diferente, que demanda tempo para conseguir as coisas, construir, montar, e isso torna as brincadeiras desinteressantes”, explica Hélio.

Malefícios para a saúde

Somados os fatores mencionados, cria-se uma possibilidade de dependência e, por consequência, de irritabilidade quando a criança é afastada dosdispositivos. Ao dificultar o desenvolvimento de habilidades emocionais, o uso de telas pode atrapalhar a capacidade de autorregulação. O imediatismo proporcionado pela tecnologia altera a percepção de mundo dos indivíduos e inibe o reconhecimento de que uma situação não é tão ruim como parece, além de limitar a compreensão sobre a resolução de problemas.

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Há, ainda, preocupação com o fato que, quando está assistindo um desenho ou focada em um jogo, a criançadeixa de se movimentare gastar energia. Diante disso, o desenvolvimento motor pode ser alterado, comprometendo desde a coordenação motora fina até o aparecimento de quadros de obesidade.

Além disso,a tela, quando utilizada em excesso no período noturno, afeta negativamente a produção do hormônio do sono. “Quando somosexpostosa muita luminosidade, o cérebro diminui a produção de melatonina, o que tem repercussão direta na qualidade do sono. Dessa forma, conseguir dormir fica mais difícil e o sono, em si, não é tão reparador”, conta o especialista.

Recomendações

Entende-se que, com rotinas corridas e a situação individual de cada família, nem sempre é possível seguir à risca as recomendações de uso de tela para crianças. Mas, ainda assim, é importante lembrar que cada esforço é válido e, quanto menor o uso, maiores os benefícios a longo prazo para o desenvolvimento do indivíduo na infância.

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Assim, fica a recomendação direta da Sociedade Brasileira de Pediatria:

  • Até 24 meses: uso nenhum de telas, nem mesmo de forma passiva;
  • Entre 2 e 5 anos: no máximo uma hora por dia, com a supervisão de adultos;
  • Entre 6 e 10 anos: no máximo entre uma e duas horas por dia, ainda com supervisão;
  • De 11 a 18 anos: o recomendado é, no máximo, de duas a três horas, sempre colocando limites e acompanhando como esse uso acontece.

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ADP aponta três dicas para empresas combaterem burnout

stress

Um ambiente cada vez mais intenso e volátil, associado a fatores como excesso de trabalho, ambiente organizacional desfavorável, problemas de relacionamento com líderes e/ou colegas, entre outros tem mostrado um número crescente de trabalhadores reportando estresse prolongado, sentimento de exaustão, baixo nível de energia e menor eficiência no trabalho ao redor do mundo. No entanto, é importante lembrar que quando pautamos sobre Burnout, estamos ressaltando esses sintomas manifestados de forma crônica.    

Além dos impactos na saúde mental e física do trabalhador, o Burnout implica no aumento no absenteísmo, na sinistralidade do seguro saúde, na redução da produtividade, entre outros fatores que trazem custos adicionais às organizações, sejam de forma direta ou indireta.

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Tal cenário tem demandado das empresas medidas concretas para reduzir o risco de esgotamento entre a força de trabalho e criar um ambiente saudável. Mariane Guerra, vice-presidente de Recursos Humanos da ADP (líder global em soluções de gerenciamento de folha de pagamento e gestão de capital humano) para a América Latina, aponta três dicas para a prevenção do esgotamento mental e físico dos colaboradores:

  • Incentivar o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal: uma das principais causas do estresse prolongado é a falta de equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal. Assim, é crítico que empregadores incentivem as pessoas a realizarem pausas regulares, utilizarem o período de férias e concluírem seu trabalho dentro do horário estabelecido. Mais que tudo, é fundamental respeitar o direito do trabalhador de se desconectar de mensagens, e-mails e chats depois do horário de trabalho. Um dado preocupante observado no estudo People at Work do Instituto de Pesquisa da ADP em 2023 é que apenas 18% dos trabalhadores dizem que seus empregadores respeitam seu direito a se desconectar. 
  • Fornecer suporte para o bem-estar mental e emocional: o bem-estar mental e o emocional são tão importantes quanto o físico. É importantíssimo disponibilizar recursos e apoio para todos os trabalhadores e trabalhadoras de maneira geral, e não somente para aqueles que estão lidando com algum pico de estresse, ansiedade ou outros tipos de desordens mentais ou emocionais. A prevenção é fundamental para garantir uma força de trabalho saudável de forma sustentável. Além dos benefícios tradicionais, como por exemplo o Seguro Saúde, um grande aliado no combate ao Burnout é o programa de assistência ao trabalhador (EAP), que oferece não só assistência psicológica, mas também assistência jurídica, serviços de aconselhamento financeiro, entre outros. Isso porque, com muita frequência, distúrbios mentais são multifatoriais. Com isso, é fundamental oferecer suporte nas diversas áreas que podem afetar a vida das pessoas.
  • Criar uma cultura de trabalho inclusiva: uma cultura de trabalho que ofereça segurança psicológica e permita que as pessoas sejam elas próprias, pode contribuir significativamente para promover o bem-estar nas organizações. Para isso, é importante fomentar um ambiente de confiança, respeito e inclusão. Segundo a pesquisa “Global Workforce View” de 2022 da ADP Research Institute, as pessoas que amam seu trabalho e sentem-se ótimos em fazê-lo são 2,4 vezes mais propensas a apresentar baixos níveis de estresse.

Sobre a ADP (Nasdaq-ADP)A companhia oferece produtos de ponta, serviços de alta qualidade e experiências excepcionais para que as pessoas alcancem o máximo potencial no trabalho. Os serviços e produtos da empresa para RH, talento, benefícios, folha de pagamento e compliance são baseados em dados, mas desenhados para pessoas.

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Conheça a febre oropouche: doença viral com aumento significativo de casos no Brasil

febre oropouche

Você conhece a febre oropouche? Pois saiba que há um aumento expressivo de casos desta doença viral no Brasil. Ela é transmitida, principalmente, pela picada de um mosquito conhecido como maruim ou mosquito-pólvora (Culicoides paraensis é seu nome científico).

Os dados revelam, segundo o Ministério da Saúde, que em 2023 foram 832 casos, contra 3.354 registros nas quinze primeiras semanas de 2024.

Números da febre oropouche

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O número de casos da febre oropouche pode ser visto abaixo:

  • Amazonas (2.538 casos),
  • Rondônia (574 casos),
  • Acre (108 casos),
  • Bahia (31 casos),
  • Pará (29 casos),
  • Roraima (18 casos),
  • Mato Grosso (11),
  • São Paulo (7) e,
  • Rio de Janeiro (6).

Uma das razões apontadas pelo Ministério da Saúde para esse aumento é a descentralização do diagnóstico laboratorial para detecção do vírus nos estados da região amazônica, onde a febre oropouche é considerada endêmica.

No entanto, a situação é mais complexa, uma vez que muitas regiões do Brasil não têm disponibilidade de exames, sugerindo que o número real de casos pode ser ainda maior do que os registros oficiais.

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O que é a a doença?

Detectado no Brasil na década de 1960 a partir de amostras de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília. A partir disso, ela tem se tornado um preocupante vilão da saúde pública, exigindo medidas de controle e prevenção, como o combate ao vetor transmissor e a conscientização da população sobre os sintomas e medidas de proteção.

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10 dicas para proteger crianças contra infecções + dica bônus

dicas para proteger crianças contra infecções

Aqui, mostraremos 10 dicas para proteger crianças contra infecções. Isso tem se tornado uma preocupação constante para pais e cuidadores, especialmente durante os períodos de maior incidência de doenças respiratórias, como gripes e resfriados. Contudo, tome os cuidados listados abaixo e, se verificar sintomas mais constantes, procure ajuda médica.

10 dicas para proteger crianças contra infecções

Vacinação:

A vacinação é fundamental para crianças, jovens e adultos, independentemente do que muitos digam por aí. Certifique-se de que as crianças recebam todas as vacinas recomendadas, incluindo as vacinas contra gripe e outras doenças respiratórias, de acordo com o calendário de vacinação.

Higiene das mãos:

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Ensine as crianças a lavar as mãos regularmente com água e sabão por pelo menos 20 segundos, especialmente antes de comer, depois de usar o banheiro e ao chegar em casa.

Cobrir a boca e o nariz:

Instrua as crianças a cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel ao tossir ou espirrar e a jogar o lenço no lixo imediatamente após o uso. Se não houver lenço disponível, ensine-as a tossir ou espirrar no cotovelo, em vez das mãos.

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Evitar contato próximo com pessoas doentes:

Oriente as crianças a evitar o contato próximo com pessoas que estão doentes, incluindo evitar compartilhar objetos pessoais, como talheres e copos.

Limpeza e desinfecção:

Mantenha superfícies e objetos frequentemente tocados limpos e desinfetados regularmente, especialmente em áreas de uso compartilhado, como banheiros e cozinhas.

Evitar multidões:

Evite levar as crianças a locais lotados ou eventos onde haja muitas pessoas, especialmente durante surtos de doenças respiratórias. Tudo isso para que o sistema imunológico mantenha-se equilibrado.

Promover um estilo de vida saudável:

Incentive as crianças a manterem um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares, sono adequado e redução do estresse.

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Mantenha as crianças em casa quando estiverem doentes:

Se uma criança estiver doente, é importante mantê-la em casa para evitar a propagação da doença para outras pessoas.

Ventilação adequada:

Mantenha os ambientes internos bem ventilados, abrindo janelas e portas sempre que possível para permitir a circulação de ar fresco. Essa ‘troca de ar’ ao longo do dia, é fundamental não só para crianças, mas também para adultos.

Consulta médica:

Em caso de sintomas de infecções respiratórias, como febre, tosse, coriza ou dificuldade para respirar, consulte um médico imediatamente para avaliação e tratamento adequados.

Dica Bônus:

Oferecer exclusivamente leite materno nos primeiros 6 meses de vida e complementá-lo com alimentos saudáveis até os 2 anos é altamente recomendado, pois o leite materno contém anticorpos fornecidos pela mãe. Esses anticorpos ajudam a aumentar a proteção contra infecções comuns no outono/inverno e outras doenças.

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