Saúde & Beleza
Frio pode aumentar a incidência de infarto, arritmias e insuficiência cardíaca
A onda de frio que está acometendo diversas regiões do Brasil traz consigo um alerta: as baixas temperaturas podem causar o infarto, primeira causa de morte isolada entre os brasileiros.
A Dra. Priscilla Gianotto Tosello, cardiologista com especialização em Imagem Cardiovascular pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), explica que a condição se dá porque as temperaturas mais baixas exigem que o organismo regule sua atividade metabólica para produzir mais calor, aumentando a atividade corpórea – ao mesmo tempo que o frio força o espasmo das artérias coronárias, que se contraem. “Com maior esforço, o coração pode sofrer com arritmias, passar por uma insuficiência cardíaca e até apresentar um infarto”, alerta a médica.
Segundo ela, quem é tabagista, hipertenso, está com sobrepeso ou obesidade, é diabético, está sedentário ou apresenta doenças cardíacas deve ficar mais atentos a sinais como cansaço, dores e formigamento nos braços, dores no peito, tonturas, náuseas, suor intenso e mal-estar. “A qualquer sinal estranho, é melhor buscar ajuda médica, já que o infarto pode deixar sequelas ou até mesmo ser fatal”, explica.
Check-up é necessário a todas as pessoas
A Dra. Priscilla Gianotto Tosello explica que todas as pessoas devem passar por uma consulta anual com cardiologista. Aquelas que pertencem aos grupos de risco citados acima, entretanto, precisam de duas ou mais consultas anuais, já que devem controlar a pressão arterial, primordialmente. “A hipertensão é um dos principais vilões das doenças cardiovasculares e é uma doença silenciosa. Seu descontrole, além do infarto, causa outras doenças cardíacas e o Acidente Vascular Cerebral (AVC), o popular derrame. É fundamental realizar medidas preventivas para que o paciente não tenha consequências que lhe causem danos muitas vezes irreversíveis”, aconselha a médica.
O que fazer nos dias mais frios – dicas da especialista
A Dra. Priscilla Gianotto Tosello aconselha a todos que se protejam das baixas temperaturas, com agasalhos adequados para essa época, como toucas e luvas.
Além disso, ela recomenda não descuidar da alimentação. “Muitas vezes, as pessoas optam por alimentos muito calóricos e gordurosos nos dias frios, mas eles aumentam o peso corporal e isso traz complicações ao organismo. O ideal é que adotemos caldos quentinhos, mas leves, com muitos legumes, verduras, carnes magras e grãos integrais, deixando de lado queijos gordurosos, creme de leite e outros ingredientes ricos em gordura”, ensina.
A médica alerta que um dos causadores do infarto é a aterosclerose – placas de gordura que entopem as artérias cardíacas – causada principalmente pelo estilo de vida sedentário e pouco saudável.
Em relação a bebidas mais quentes, a médica diz que o álcool pode levar à hipotermia. “Muito utilizado para aquecer o corpo, o álcool causa desidratação, o que não é nada bom para o organismo. O ideal é optar por bebidas quentes e pouco calóricas, como chás. Não aconselhamos o uso de bebidas alcoólicas e nem muito calóricas e gordurosas, porque causam sobrepeso e obesidade”, diz a médica.
Dra. Priscilla também aconselha a manter a rotina de medicação, que não deve ser interrompida em nenhuma época do ano. E, para completar, ela recomenda a prática de atividade física, especialmente em locais aquecidos e cobertos. “O exercício ativa o metabolismo, aquecendo o corpo e espantando as dores causadas pelo frio. A pessoa também fica mais motivada a realizar suas atividades rotineiras, espantando o frio. E essa boa circulação sanguínea é ótima para o coração, que trabalha em ritmo normal”, finaliza a médica.
Sobre a Clínica Tosello
A Clínica Tosello reúne um corpo clínico especializado em Neurorradiologia Intervencionista, Neurologia e Cardiologia.
Conta com a experiência e o profissionalismo dos doutores Renato Tosello (Neurorradiologista Intervencionista), Priscilla Gianotto Tosello (Cardiologista) e Viviane Moroni Felici (Neurologista), que trabalham de forma multidisciplinar no atendimento aos pacientes.
Saúde & Beleza
ADP aponta três dicas para empresas combaterem burnout
Um ambiente cada vez mais intenso e volátil, associado a fatores como excesso de trabalho, ambiente organizacional desfavorável, problemas de relacionamento com líderes e/ou colegas, entre outros tem mostrado um número crescente de trabalhadores reportando estresse prolongado, sentimento de exaustão, baixo nível de energia e menor eficiência no trabalho ao redor do mundo. No entanto, é importante lembrar que quando pautamos sobre Burnout, estamos ressaltando esses sintomas manifestados de forma crônica.
Além dos impactos na saúde mental e física do trabalhador, o Burnout implica no aumento no absenteísmo, na sinistralidade do seguro saúde, na redução da produtividade, entre outros fatores que trazem custos adicionais às organizações, sejam de forma direta ou indireta.
Tal cenário tem demandado das empresas medidas concretas para reduzir o risco de esgotamento entre a força de trabalho e criar um ambiente saudável. Mariane Guerra, vice-presidente de Recursos Humanos da ADP (líder global em soluções de gerenciamento de folha de pagamento e gestão de capital humano) para a América Latina, aponta três dicas para a prevenção do esgotamento mental e físico dos colaboradores:
- Incentivar o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal: uma das principais causas do estresse prolongado é a falta de equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal. Assim, é crítico que empregadores incentivem as pessoas a realizarem pausas regulares, utilizarem o período de férias e concluírem seu trabalho dentro do horário estabelecido. Mais que tudo, é fundamental respeitar o direito do trabalhador de se desconectar de mensagens, e-mails e chats depois do horário de trabalho. Um dado preocupante observado no estudo People at Work do Instituto de Pesquisa da ADP em 2023 é que apenas 18% dos trabalhadores dizem que seus empregadores respeitam seu direito a se desconectar.
- Fornecer suporte para o bem-estar mental e emocional: o bem-estar mental e o emocional são tão importantes quanto o físico. É importantíssimo disponibilizar recursos e apoio para todos os trabalhadores e trabalhadoras de maneira geral, e não somente para aqueles que estão lidando com algum pico de estresse, ansiedade ou outros tipos de desordens mentais ou emocionais. A prevenção é fundamental para garantir uma força de trabalho saudável de forma sustentável. Além dos benefícios tradicionais, como por exemplo o Seguro Saúde, um grande aliado no combate ao Burnout é o programa de assistência ao trabalhador (EAP), que oferece não só assistência psicológica, mas também assistência jurídica, serviços de aconselhamento financeiro, entre outros. Isso porque, com muita frequência, distúrbios mentais são multifatoriais. Com isso, é fundamental oferecer suporte nas diversas áreas que podem afetar a vida das pessoas.
- Criar uma cultura de trabalho inclusiva: uma cultura de trabalho que ofereça segurança psicológica e permita que as pessoas sejam elas próprias, pode contribuir significativamente para promover o bem-estar nas organizações. Para isso, é importante fomentar um ambiente de confiança, respeito e inclusão. Segundo a pesquisa “Global Workforce View” de 2022 da ADP Research Institute, as pessoas que amam seu trabalho e sentem-se ótimos em fazê-lo são 2,4 vezes mais propensas a apresentar baixos níveis de estresse.
Sobre a ADP (Nasdaq-ADP)A companhia oferece produtos de ponta, serviços de alta qualidade e experiências excepcionais para que as pessoas alcancem o máximo potencial no trabalho. Os serviços e produtos da empresa para RH, talento, benefícios, folha de pagamento e compliance são baseados em dados, mas desenhados para pessoas.
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Conheça a febre oropouche: doença viral com aumento significativo de casos no Brasil
Você conhece a febre oropouche? Pois saiba que há um aumento expressivo de casos desta doença viral no Brasil. Ela é transmitida, principalmente, pela picada de um mosquito conhecido como maruim ou mosquito-pólvora (Culicoides paraensis é seu nome científico).
Os dados revelam, segundo o Ministério da Saúde, que em 2023 foram 832 casos, contra 3.354 registros nas quinze primeiras semanas de 2024.
Números da febre oropouche
O número de casos da febre oropouche pode ser visto abaixo:
- Amazonas (2.538 casos),
- Rondônia (574 casos),
- Acre (108 casos),
- Bahia (31 casos),
- Pará (29 casos),
- Roraima (18 casos),
- Mato Grosso (11),
- São Paulo (7) e,
- Rio de Janeiro (6).
Uma das razões apontadas pelo Ministério da Saúde para esse aumento é a descentralização do diagnóstico laboratorial para detecção do vírus nos estados da região amazônica, onde a febre oropouche é considerada endêmica.
No entanto, a situação é mais complexa, uma vez que muitas regiões do Brasil não têm disponibilidade de exames, sugerindo que o número real de casos pode ser ainda maior do que os registros oficiais.
O que é a a doença?
Detectado no Brasil na década de 1960 a partir de amostras de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília. A partir disso, ela tem se tornado um preocupante vilão da saúde pública, exigindo medidas de controle e prevenção, como o combate ao vetor transmissor e a conscientização da população sobre os sintomas e medidas de proteção.
Saúde & Beleza
10 dicas para proteger crianças contra infecções + dica bônus
Aqui, mostraremos 10 dicas para proteger crianças contra infecções. Isso tem se tornado uma preocupação constante para pais e cuidadores, especialmente durante os períodos de maior incidência de doenças respiratórias, como gripes e resfriados. Contudo, tome os cuidados listados abaixo e, se verificar sintomas mais constantes, procure ajuda médica.
10 dicas para proteger crianças contra infecções
Vacinação:
A vacinação é fundamental para crianças, jovens e adultos, independentemente do que muitos digam por aí. Certifique-se de que as crianças recebam todas as vacinas recomendadas, incluindo as vacinas contra gripe e outras doenças respiratórias, de acordo com o calendário de vacinação.
Higiene das mãos:
Ensine as crianças a lavar as mãos regularmente com água e sabão por pelo menos 20 segundos, especialmente antes de comer, depois de usar o banheiro e ao chegar em casa.
Cobrir a boca e o nariz:
Instrua as crianças a cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel ao tossir ou espirrar e a jogar o lenço no lixo imediatamente após o uso. Se não houver lenço disponível, ensine-as a tossir ou espirrar no cotovelo, em vez das mãos.
Evitar contato próximo com pessoas doentes:
Oriente as crianças a evitar o contato próximo com pessoas que estão doentes, incluindo evitar compartilhar objetos pessoais, como talheres e copos.
Limpeza e desinfecção:
Mantenha superfícies e objetos frequentemente tocados limpos e desinfetados regularmente, especialmente em áreas de uso compartilhado, como banheiros e cozinhas.
Evitar multidões:
Evite levar as crianças a locais lotados ou eventos onde haja muitas pessoas, especialmente durante surtos de doenças respiratórias. Tudo isso para que o sistema imunológico mantenha-se equilibrado.
Promover um estilo de vida saudável:
Incentive as crianças a manterem um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares, sono adequado e redução do estresse.
Mantenha as crianças em casa quando estiverem doentes:
Se uma criança estiver doente, é importante mantê-la em casa para evitar a propagação da doença para outras pessoas.
Ventilação adequada:
Mantenha os ambientes internos bem ventilados, abrindo janelas e portas sempre que possível para permitir a circulação de ar fresco. Essa ‘troca de ar’ ao longo do dia, é fundamental não só para crianças, mas também para adultos.
Consulta médica:
Em caso de sintomas de infecções respiratórias, como febre, tosse, coriza ou dificuldade para respirar, consulte um médico imediatamente para avaliação e tratamento adequados.
Dica Bônus:
Oferecer exclusivamente leite materno nos primeiros 6 meses de vida e complementá-lo com alimentos saudáveis até os 2 anos é altamente recomendado, pois o leite materno contém anticorpos fornecidos pela mãe. Esses anticorpos ajudam a aumentar a proteção contra infecções comuns no outono/inverno e outras doenças.
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